Um desconforto muscular sentido por Rosinei no aquecimento “arrumou” o time do Coritiba para o jogo contra o Cruzeiro, vencido pelo Coxa por 1 a 0, neste domingo (28), no Couto Pereira. Ney Franco pôs Thiago Galhardo no time e recuou Lúcio Flávio para distribuir o jogo como segundo volante – manobra decisiva para o triunfo alviverde.
“O time estava muito bem postado. Quando é assim, não tem muita correria. Lúcio já sabe, se posiciona sempre bem”, comentou o treinador.
COLUNA DO XAVIER: Lúcio Flávio, o volante que joga, foi decisivo para o Coritiba
O ex-paranista de 36 anos, agora dono da camisa 8 alviverde, acertou 37 passes, somente menos do que o estreante Rodrigo Ramos, lateral-direito que tocou 38 vezes na bola corretamente. Além disso, cometeu três faltas, número que mostra ao menos o esforço defensivo fora de sua característica, e dois desarmes corretos.
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“Temos de parabenizar a postura do treinador e dos jogadores, pois a necessidade de buscar o resultado era crítica, mas saímos com moral para enfrentar o Atlético-MG”, falou Thiago Galhardo.
A organização simbolizada por Lúcio Flávio foi determinante para a vitória. O time teve uma postura mais sólida que a do Atletiba, virtude valorizada pelo grande número de desfalques. Sem o meia Ruy, o atacante Wellington Paulista, o volante João Paulo e o lateral-direito Norberto, suspensos, e o meio-campista Cáceres, machucado, o time acabou se montando em torno do trio de meias Thiago Galhardo, Esquerdinha e Lúcio Flávio. “A atitude do grupo [foi essencial], mas o Ney também tem sua parcela. Motivou o elenco e fizemos o que ele pediu”, acrescentou Esquerdinha.
O Coritiba tentará repetir essa fórmula contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira (1.º), em Belo Horizonte, com o retorno dos quatro suspensos.
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