Dodô, lateral-direito do Coxa, tem ganhado experiência como titular em pleno Brasileiro.| Foto: albari rosa/gazeta do povo

O jogador mais jovem do Brasileiro, o lateral-direito Dodô, de 17 anos, tem aproveitado a chance recebida com a lesão de Ceará no Coritiba. Surpreendido por se firmar no profissional um ano antes do esperado, ele tem sido muito acionado, contribuindo principalmente no ataque alviverde. Aos poucos está caindo nas graças da torcida.

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As estatísticas da Série A mostram como ele vem sendo participativo. É o terceiro que mais acerta passes no Alviverde, segundo o site de estatísticas Footstats, com 188 passes. Fica atrás apenas de João Paulo (300) e Juninho (203). Por outro lado, o “excesso de trabalho” o coloca na liderança de quem mais erra no quesito: 43 passes errados.

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Em sete jogos – depois de herdar a posição de Reginaldo, substituto direto de Ceará até a final do Paranaense –, o camisa 98 tem ainda dez desarmes, segunda melhor marca da equipe, além de 13 cruzamentos e duas assistências.

Com Ceará ainda fora de ação, Dodô será mais uma vez o responsável pela ala direita alviverde no sábado, às 21 h, contra o América-MG, no Independência. Uma vitória será fundamental para o time não correr o risco de entrar na zona de rebaixamento.

Histórico

Paulista de Taubaté, Domilson Cordeiro dos Santos chegou ao Alto da Glória em 2014, com 15 anos, após se destacar em torneios de base no E.C. Taubaté. Com o sonho de se tornar atacante, Dodô tentou a sorte em peneiras dos grandes times paulistas, mas não foi aprovado em nenhuma. Chegou a integrar uma escolinha do São Paulo, mas foi dispensado e passou a jogar no Taubaté a partir de 2012. Em 2014, após a campanha do Paulistão Sub-17, veio para o Coritiba.

Sob o comando de Anderson Gôngora, técnico do Sub-17 coxa-branca, o ex-ponteiro se transformou em lateral. O jogador ganhou destaque na base alviverde e chamou a atenção também da comissão técnica da Seleção Brasileira, comandada por Carlos Amadeu. Dodô foi convocado para disputar o Mundial em 2015, no Chile, mas foi reserva durante a campanha do mundial.

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Teve seu vínculo com o Coxa renovado até o final de 2018 após a convocação, mas apesar do contrato extenso, ainda mora no alojamento do Couto Pereira. Mesmo com tantas dificuldades, Dodô revela que sonha alto na carreira. “Tem que ter a cabeça no lugar. Muitos jogadores conseguiram convocação [para a seleção] e acabaram parando na base. Eu não quero isso para mim. Eu quero conseguir um alto nível para ajudar minha família”, disse o jogador.