O técnico Marcelo Oliveira elogiou a consciência e a tranquilidade do Coritiba neste domingo (6), no empate por 2 a 2 com o Atlético, no primeiro jogo da final do Campeonato Paranaense.

CARREGANDO :)

Para o treinador, mesmo sofrendo a virada, o Alviverde não se desconcentrou nem ficou nervoso e isso foi fundamental para buscar o empate. "Procuramos marcar e atacar o tempo todo. Tem de ter entrega, comprometimento, raça e vibração, mas sem excessos para que ninguém seja expulso. E os jogadores foram conscientes disso tudo", disse.

Sobre as substituições, o treinador disse que, por estar perdendo por 2 a 1 no momento, se o Coritiba perdesse por cinco ou seis gols, o Coritiba teria de vencer por qualquer resultado o jogo de volta, no Couto Pereira - pelo regulamento, se a segunda partida também terminar empatada, a decisão vai para a disputa de pênaltis. "A única substituição diferente foi a do Junior Urso [por Marcel], porque tive de colocar o Tcheco e o [Éverton] Ribeiro para ajudar na marcação. Com as substituições [ainda entraram Anderson Aquino e Renan Oliveira nos lugares de Djair e Lincoln], o time ficou mais veloz, mais ofensivo", explicou.

Publicidade

O treinador coxa-branca também contou que após a vitória pela Copa do Brasil, por 1 a 0, contra o Paysandu, na última quinta-feira (3), o time não treinou, apenas estudou as estratégias para o jogo deste domingo (6). "Esse é um problema do nosso calendário. Todas as nossas táticas foram trabalhadas como informação, não como treinamento. Mas temos um grupo comprometido, não ficamos nervosos após o gol do Atlético e o resultado nos fortalece", contou.

Questionado se o Coritiba estaria com a mão na taça, Oliveira – que completou no Atletiba de hoje 100 partidas pelo clube –respondeu negativamente. Segundo ele, por jogar um clássico, contra um adversário de valor. Mas que diante da própria torcida o time alviverde vai brigar muito. E finalizou dizendo que um dos motivos que fizeram com que ele continuasse no comando do Coxa em 2012 foi a possibilidade de conquistar o tricampeonato do Paranaense após 39 anos.