Meia de futebol técnico e elegante, apontado por Pelé como "um dos cinco melhores jogadores do mundo", o ex-jogador de Peñarol, São Paulo, Coritiba e seleção uruguaia Pedro Rocha morreu na noite desta segunda-feira (2), em São Paulo, aos 70 anos. Ele sofria de uma doença cerebral degenerativa e passou por uma internação na Santa Casa de Misericórdia.
A notícia foi confirmada por Marco Aurélio Cunha, que conviveu com o ex-jogador durante sua passagem pelo São Paulo. "Um maestro, que deixou a história marcada no São Paulo, um dos quatro uruguaios que fizeram história no clube e, definitivamente, o mais técnico deles", lamenta o vereador e ex-dirigente do clube tricolor.
Jogador destro, que gostava de atuar pelo lado esquerdo do campo o uruguaio Pedro Rocha jogou por quatro clubes no Brasil, mas foi no São Paulo, onde atuou de 1970 a 1977, que o meia fez história. Disputou 375 jogos e marcou 113 gols, ajudando o Tricolor a conquistar os Paulistas de 1971 e 1975, além do Brasileiro de 1977.
"Meu melhor ano no São Paulo foi em 1975. Durante o ano inteiro, perdemos só uns três jogos, e, é lógico, ganhamos muito em bichos", lembrou o então jogador em entrevista ao Jornal da Tarde, em 1977. Foi convocado para a seleção uruguaia para disputar a Copa de 1962, participando ainda das três edições seguintes. No Brasil, além do São Paulo, Pedro Rocha atuou por Coritiba, Palmeiras e Bangu. Pelo Uruguai, fez 57 jogos e marcou 17 gols.
Pelo Coritiba, Pedro Rocha foi campeão paranaense em 1978. O uruguaio foi o artilheiro alviverde da competição, com seis gols. O Coxa conquistou o título na terceira partida final, no Couto Pereira, vencendo por 4 a 1 o Atlético nos pênaltis.
Depois de encerrar a carreira como jogador, Pedro Rocha virou treinador de futebol. Treinou 20 clubes entre 1981 e 2009, quando sofreu um AVC.
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