Mudança de técnico traduz ascensão do Coxa

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No próximo domingo, contra o Flamengo, no Maracanã, o técnico Marquinhos Santos vai completar 17 partidas à frente do Coritiba. A mesma marca do antecessor Celso Roth. De semelhança entre eles, só isso.

Confira a matemática coxa-branca para seguir na Série A

Na sua passagem pelo Coxa, o técnico gaúcho obteve apenas três vitórias, seis empates e oito derrotas, totalizando 15 pontos e um aproveitamento de 29,4%. Já Marquinhos Santos, em 16 jogos, emplacou seis vitórias, quatro empates e seis derrotas, com 22 pontos e 45,8% de aproveitamento.

A maioria dos pontos do atual treinador veio no Couto Pereira, onde o Alviverde mais avançou pós-Roth. Foram seis triunfos contra apenas dois. Com mais três vitórias, além de dobrar o que o antecessor conseguiu, livraria a equipe da Série B — o Coritiba tem 37 pontos e, segundo o matemático Tristão Garcia, a linha de corte está nos 44.

Desempenho que deixa o Coritiba fora da zona de rebaixamento por mais uma rodada, já que Chapecoense e Vitória, que estão logo atrás, se enfrentam.

O avanço alviverde com Marquinhos teve a ver com os jogadores à disposição e às escolhas do comandante. Joel e Carlinhos, por exemplo, evidenciam as mudanças. Enquanto o atacante camaronês chegou após a saída de Celso Roth e já fez cinco gols neste Brasileiro, o lateral-esquerdo estava esquecido no elenco e foi resgatado pelo treinador, tornando-se o segundo em assistências na equipe, cinco no total. O líder alviverde nas duas estatísticas, com seis gols e seis assistências, continua sendo o meia Alex.

O volante Helder e o atacante Martinuccio também ganharam mais minutos em campo. Sem contar Rosinei, contratado já sob o comando de Marquinhos e muito utilizado.

Há o outro lado. Baraka, homem de confiança de Roth no meio campo, foi deixado de lado por Marquinhos. Com ele, o volante foi titular em apenas uma oportunidade. Muito menos que as 15 vezes em que saiu jogando com o ex-treinador no banco de reservas. O mesmo caso do lateral-direito Reginaldo, titular em sete partidas e que hoje é só a terceira opção na posição.