Na despedida do Coritiba na noite desta quarta-feira (23), o goleiro Édson Bastos será homenageado pelo clube antes da partida contra o Vitória, pela Copa do Brasil. Bastos entrará em campo vestido com uma camisa com o número 204 às costas, em referência ao número de jogos que atuou pelo Coxa desde sua chegada ao clube em 2007, para se despedir dos torcedores. O goleiro não está relacionado para a partida.
Na manhã desta quarta-feira, a Ponte Preta anunciou em seu site oficial a contratação de Édson Bastospos dois anos. Sexta-feira (25) ele chega ao clube de Campinas para exames clínicos e físicos .
Bastos estava no Alto da Glória desde 2007. Atuou em 204 partidas com a camisa alviverde, conquistando seis títulos: bicampeão da Série B do Brasileiro (2007 e 2010) e quatro vezes do Paranaense (2008, 2010, 2011 e 2012).
"Meus números no Coritiba são muito bons. Saio sabendo que fiz o meu melhor. Tenho reconhecimento do torcedor, da diretoria, dos funcionários e agradeço muito esse reconhecimento. Afinal, só fica tanto tempo em um clube como o Coxa quem conquista títulos. Ninguém fica por ser apenas bonzinho. Saio de cabeça erguida", enfatiza o jogador.
Além das conquistas, Édson Bastos também passou pelo pior momento na história do clube, justamente no ano do centenário. Na partida contra o Fluminense em 2009, que decretou o rebaixamento alviverde, ele estava no banco quando a torcida invadiu o gramado do Couto Pereira e provocou uma verdadeira guerra campal que custou a suspensão do estádio, forçando o Coxa a jogar dez partidas da Série B de 2010 em Joinville. Outro momento ruim foi na final da Copa do Brasil no ano passado, quando o goleiro falhou no gol do vascaíno Éder Luís.
"Vivi de tudo no clube. Mas o importante é que saio como entrei: pela porta da frente. E mesmo longe vou estar na torcida pelo Coxa, menos quando jogar contra a Ponte, é claro", disse Edson Bastos.
Desde o segundo semestre do ano passado, Edson Bastos estava na reserva de Vanderlei. Em 2012, o goleiro atuou em apenas uma partida, na vitória do Coxa sobre o Roma, em Apucarana, quando o técnico Marcelo Oliveira oprtou por escalar o time reserva, já que o Coxa havia conquistado antecipadamente o segundo turno do Estadual.
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