Na apresentação das seis contratações do Coritiba para 2016, na manhã dessa quarta-feira (6), o técnico Gilson Kleina reforçou que os reforços já têm uma história no futebol e estão preparados para jogar. Foram apresentados o goleiro Elisson, o lateral-direito Ceará, o volante Amaral, os atacantes Leandro e Vinícius, além do volante Fábio Braga, filho do treinador Abel Braga, que teve o nome confirmado nesta quarta.
“Não estamos trazendo apostas. Estamos trazendo jogadores que já têm um histórico nos outros clubes em que foram vencedores, que já tiveram grandes momentos”, afirmou o treinador.
O treinador explicou por que contratou cada jogador. “O Leandro comigo no Palmeiras foi para a seleção brasileira, um pouquinho antes da Copa do Mundo. Queremos resgatar esse grande momento dele. O Vinícius fez uma grande Libertadores em 2013. O Amaral foi campeão da Copa do Brasil, o Ceará supercampeão onde passou. O Fabio busca seu espaço e fez um grande campeonato na Romênia. O Elisson é destaque dentro do Cruzeiro, mas entendia que o Fabio iria se perpetuar lá por muitos anos preferiu sair”, justificou o técnico.
Kleina ainda lembrou que facilitou o fato de o Coxa ter um crédito com o Palmeiras, por causa da venda do meia Robinho ano passado. “Temos que ser leais com o torcedor. Não adianta fazer uma retórica e a prática ser outra. Estamos iniciando um trabalho, uma renovação, uma construção. Vamos fazer de tudo para ter um alicerce forte e um convencimento técnico. Isso que o torcedor tem que ver, a evolução da equipe”, acredita Kleina. “Espero que as contratações possam encaixar o mais rápido possível para o torcedor ter confiança e fazer deles também deles grandes ídolos”, acrescentou.
Menos erros
O presidente do Coxa, Rogério Bacellar, também comentou sobre as contratações. Ele admitiu que um ou dois atletas ainda podem chegar e garantiu que o trabalho está sendo feito diferente nesse ano para tentar não cometer tantos erros nas contratações como em 2015.
“Estamos procurando esse ano ter uma política completamente diferente. O diretor de futebol Valdir Barbosa, o técnico Gilson Kleina, o auxiliar Pachequinho, todo o departamento de futebol, toda a diretoria trabalhou unida para trazer os atletas e os que vierem amanhã vão ser da mesma maneira, todos analisando atleta por atleta para não haver nenhum equívoco”, afirmou.
“A diferença é que ano passado a discussão ficou entre três, quatro pessoas. Esse ano a discussão é bem mais aberta”, garantiu Bacellar.