O técnico Ney Franco foi demitido do Coritiba no início da noite desta terça-feira (3). A decisão foi tomada em reunião da diretoria e confirmada à reportagem da Gazeta do Povo pelo diretor de futebol Valdir Barbosa. À noite, a diretoria confirmou que o ídolo Pachequinho, atacante do clube nos anos 90 e atual olheiro da equipe, vai comandar o Coxa sábado (7) contra o Corinthians.
“A decisão foi tomada à tardezinha, depois do treino. Ele foi comunicado que não é mais o treinador. O auxiliar Marcelo Serrano também não continua. Para sábado (7), diante do Corinthians, fora de casa, não tenho nada para dizer. Não há nenhuma definição sobre quem assume”, afirmou o dirigente.
O Coxa vinha de cinco derrotas e conseguiu só um empate por 1 a 1 diante do Figueirense, sábado (31), no Couto Pereira, resultado que manteve o time na zona do rebaixamento – é o 17.º com 34 pontos. Esse tropeço foi a gota d’água para a diretoria coxa-branca.
“O Ney recebeu a notícia com tranquilidade. De forma natural compreendeu, mas achava que tinha condição de continuar. Estava pensando no jogo do Corinthians e principalmente no jogo contra o Goiás [concorrente direto contra o Z4]. O futebol gira com velocidade. A demissão foi tomada com base nos resultados”, disse Barbosa.
Após a derrota para o São Paulo, com direito a tentativa de invasão de vestiário, o presidente Rogério Bacellar foi pressionado por conselheiros do clube para demitir o treinador. Mesmo assim, o mandatário alviverde bancou Ney Franco. O empate contra o Figueira, porém, mudou a situação.
Ney Franco chegou ao Coritiba no lugar de Marquinhos Santos, em junho, e tinha o único objetivo de evitar o rebaixamento da equipe. Ele pegou a equipe na 18.ª posição, na 7.ª rodada, e chegou a tirar a equipe da ZR. Mesmo assim, nas últimas rodadas viu a equipe despencar. O treinador comandou 30 jogos, com 7 vitórias, 13 derrotas e 10 empates.
Mês passado, em entrevista à Gazeta, o presidente alviverde havia dito que a renovação com o treinador era prioridade para o planejamento de 2016. “O Ney tem um compromisso que já havia nos comunicado de morar nos Estados Unidos no ano que vem. Estamos vendo se conseguimos fazer a cabeça dele para ficar”, declarou o presidente no dia 9 de outubro. Entretanto, a pressão pelos resultados ruins fez Bacellar alterar o planejamento.
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