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Marquinhos esteve perto de deixar o Coxa, mas optou por ficar | Henry Milléo / Gazeta do Povo
Marquinhos esteve perto de deixar o Coxa, mas optou por ficar| Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo

"Marquinhos Santos é o novo técnico do Coritiba". Foi dessa forma que João Paulo Medina, novo diretor-executivo do futebol alviverde, chamou o treinador durante a coletiva de posse da nova diretoria coxa-branca, sexta-feira.

O "novo" é porque embora tenha comandado o time desde a metade de 2014, Marquinhos passa a viver uma nova realidade no Alto da Glória. Com salário mais baixo e contrato mais longo, o treinador abre a "era Medina".

Assim que o resultado das eleições confirmou a vitória do oposicionista Rogério Bacellar, Ernesto Pedroso, um dos vices, tomou à frente das negociações para manter Marquinhos.

Mas não seria uma simples renovação. O treinador teve de encarar uma entrevista de emprego com Medina. "A primeira coisa que fiz foi conversar com o Marquinhos para entender se ele teria o perfil para fazer o trabalho", contou o dirigente. "Ele queria conhecer melhor o meu trabalho e entender minha filosofia, minha forma de jogar", explicou o treinador.

Depois, Marquinhos teve um novo desafio: acertar o salário. A proposta do Vasco era melhor (o acordo não aconteceu porque o treinador alegou problemas particulares) e o salário que já recebia no Coritiba também. Foi convencido pelo "projeto". "A filosofia de trabalho pesou. Aceitei um desafio financeiramente menos vantajoso por acreditar na continuidade do que vínhamos fazendo", disse o técnico.

"Isso é importante para quem trabalha com planejamento, com organização. Dá uma segurança maior e faz com que se planeje melhor a linha de trabalho", emendou. Hoje, no Brasil, apenas Tite, do Corinthians, tem vínculo maior –são três anos de contrato.

"É um modelo diferente. Os times têm visto que a continuidade no comando traz resultados expressivos a médio e longo prazo", ressaltou Marquinhos.

Se concluir os dois anos de contrato, entraria para a história como o mais longevo treinador Alviverde. É o oitavo – com 93 jogos – de uma lista liderada por Felix Magno (201 jogos), Dirceu Krüguer (185) e Marcelo Oliveira (131) .

"Prometo trabalho, empenho e um time brigando de igual para igual pelas primeiras posições do Brasileiro e das demais competições", fechou o treinador.

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