Caso a oposição do Coritiba vença as eleições gerais no dia 13 de dezembro, a intenção é profissionalizar o clube, começando pela instituição de dois dirigentes remunerados um superintendente de futebol e um administrativo , deixando ao presidente um caráter mais institucional.
Essa foi a principal proposta apresentada pela chapa Coxa Maior, presidida pelo cartorário Rogério Bacellar, em entrevista coletiva concedida ontem. "Na superintendência de futebol nós teremos duas gerências. Uma de futebol profissional e uma de formação", explicou Ricardo Guerra, um dos candidatos a vice-presidente e principal mentor do projeto de reestruturação do clube, que teve a participação do professor Paulo Medina, da Universidade de Futebol.
As categorias de base estão no topo das preocupações dos oposicionistas. A ideia é aumentar a estrutura e a qualidade dos profissionais, proporcionando à equipe de cima bons jogadores e, na sequência, um ganho com a venda das revelações.
Por outro lado, a Coxa Maior pretende diminuir despesas reduzindo o atual elenco principal para o clube não sofrer mais com problemas como atraso de salários. "Nos próximos anos, o Coritiba entrará nos eixos e não passará mais por algumas situações vexatórias pelas quais tem passado", aposta Guerra.
Um portal de transparência com todas as contas alviverdes e uma auditoria interna e externa também estão nos projetos da oposição. Assim como uma melhora do marketing alviverde e valorização dos sócios.
"Isso significa valorizar o plano de sócio, mas também não isolar aqueles que não têm condições de pagar altos ingressos para participar de jogos do Coritiba no Couto Pereira", afirmou Guerra, admitindo que "o debate mais acalorado" só vai ocorrer após o time estar garantindo na Série A, para não prejudicar o time.
"O que nós pensamos em fazer de diferente é trabalhar em conjunto com uma gestão participativa, com a opinião de todos", resumiu Bacellar, sem criticar nominalmente o presidente Vilson Ribeiro de Andrade.
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