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Se vencer a eleição do dia 14 de dezembro, a oposição do Coritiba pretende implantar um sistema de cotas no elenco profissional clube. O plano é ter um terço do grupo formado obrigatoriamente nas categorias de base. Assim, dos 36 jogadores disponíveis para a comissão técnica – número máximo traçado pela Coxa Maior –, 12 seriam formados em casa.

Atualmente o número é de oito, mas apenas quatro entraram em campo no Brasileiro (Douglas, Dudu, Luccas Claro e Zé Raphael). Os zagueiros Bonfim e Wallison e os goleiros Samuel e Vaná ainda não foram testados.

"É um consenso mundial que não se pode ter um elenco inchado e estar permanentemente buscando jogadores. É muito difícil acertar uma contratação já com todos os critérios de observação... Nossa ideia é fortalecer, reconstituir a base, que é muito lenta, os jogadores não amadurecem", explica Ernesto Pedroso, candidato a terceiro vice-presidente e, em caso de vitória na eleição, futuro vice-presidente de futebol.

De acordo com Pedroso, no entanto, a divisão entre contratações (66%) e base (33%) não precisaria ser seguida à risca, já que serve de referencial para a possível gestão da chapa de oposição a Vilson Ribeiro de Andrade. Outro ponto enfatizado é que os jogadores que despontaram no Coritiba, foram negociados e mais tarde retornaram ao Alto da Glória, como Alex e Keirrison, não entrariam na conta. "Base é base, são jogadores que estão começando a carreira", fala Pedroso, que não se anima em repetir o rival Atlético e colocar um time prioritariamente de jovens para disputar o Estadual.

"Não adianta botar [um time sub-23] e pagar os outros que estão só se preparando. Nesse ano o time principal estreou na sexta rodada e perdeu. Temos dar rodagem à equipe", concluiu.

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