Os quatro empates nos últimos cinco jogos irritaram o técnico coxa-branca Pachequinho. Após nova igualdade, por 0 a 0, com o Botafogo, na tarde deste sábado (9), no Couto Pereira, o treinador do Coritiba pediu para o time dar um basta nos tropeços, sob pena de não conseguir sair das proximidades da zona de rebaixamento.
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“A vitória tem que vir o mais rápido possível, para ter uma sequência, e isso passa por ganhar em casa. Está passando dos limites esses empates”, sentenciou o treinador.
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Segundo Pachequinho, se o Coxa não consegue os três pontos em casa, terá que buscar longe de seus domínios recuperar o que foi perdido no Couto Pereira. E o próximo adversário é o Atlético-MG, longe de casa, time que após um começo difícil de Brasileirão se recuperou e ocupa a nona posição.
“Se não consegue os pontos em casa, tem que buscar fora em algum momento, senão você não sai da zona de desconforto. É corrigir os erros, temos uma semana para trabalhar e o foco tem que ser o Atlético-MG, a vitória tem que vir”, ressaltou.
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Para o comandante, a postura da equipe contra o Botafogo foi a desejada na primeira etapa, quando o Coxa dominou as ações, impôs seu ritmo e teve as melhores oportunidades de abrir o placar. Pachequinho acredita que o lance decisivo do jogo foi no final do primeiro tempo, quando o atacante Kléber finalizou sozinho, de dentro da pequena área, uma bola que veio de escanteio, mas que o goleiro Sidão acabou salvando. “Nosso primeiro tempo foi muito bom, com intensidade, posse de bola, finalizações. O lance capital foi no final, com o Kléber. Tivemos a oportunidade de fazer o gol, sair ganhando, o que poderia ter mudado o jogo”, destacou.
Pachequinho, no entanto, reconhece que a equipe não repetiu o bom desempenho na segunda etapa. Para o treinador, o Coritiba acabou dominado pelo adversário, principalmente no meio de campo, graças à queda de produção e de intensidade.
“Passamos que a postura deveria ser a mesma da primeira etapa, mas com mais objetividade. Mas as coisas no futebol não acontecem como você planeja, a equipe deles teve mérito, cresceu e dominou em alguns momentos”.
O treinador admite também que as alterações que promoveu não foram efetivas, já que colaboraram para a melhoria do adversário no meio de campo. Pachequinho trocou o meia Juan e o atacante Leandro pelos avantes Vinícius e Evandro, com 15 minutos do segundo tempo. “O objetivo era ter mais velocidade pelos lados, um corredor forte, porque os laterais deles apoiam. Mas a gente sabia que ia correr riscos, passamos para eles que não poderíamos perder o meio, até pela projeção dos volantes, mas não aconteceu como a gente projetou”, concluiu.
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