O técnico Pachequinho reiterou nesta sexta-feira (15) a vontade de assumir permanentemente o comando do Coritiba. Para isso, o interino está disposto a colocar em xeque sua condição de idolatria no clube. A diretoria garantiu o treinador até o final do primeiro turno, quando seu desempenho será avaliado.
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Leia a matéria completa“Minha vontade é de ser o técnico do Coritiba e iniciar a minha carreira como treinador no clube que me criei. Existe esse cuidado da diretoria com relação a essa condição minha dentro do clube. E eu também tenho. A gente sabe como é a cultura do futebol brasileiro. Mas temos que assumir riscos. A vida é assim”, explica Pachequinho, que vestiu a camisa do Coxa durante os anos 90 se tornou ídolo da torcida, além de maior artilheiro da história do Couto Pereira, com 48 gols.
Em nove partida à frente do time na Série A, ele acumula duas vitórias, duas derrotas e cinco empates – aproveitamento de 40,7%.
Essa é a segunda passagem interina de Pachequinho no comando do Alviverde. No ano passado, ele foi o condutor da equipe na reta final do Brasileiro, depois da demissão do técnico Ney Franco. Foi bem-sucedido na tarefa e livrou o time do rebaixamento nas cinco últimas rodadas.
Neste ano, Pachequinho voltou a ser auxiliar. Mas com a saída do treinador Gilson Kleina, no fim de maio, virou “interino permanente” até a diretoria definir seu futuro.
A indefinição, entretanto, não incomoda, garante o comandante de 45 anos. “Essa questão só vai ser definida no final do primeiro turno por determinação da diretoria e está bem clara para mim. Sou profissional do clube, sou auxiliar do clube e sou técnico interino. E já trabalho no futebol há algum tempo”, diz. “Mas sei que é importante para os jogadores terem essa definição”, ressalta.
A permanência de Pachequinho já foi defendida por todo o elenco. O lateral-direito Ceará, os zagueiros Luccas Claro e Juninho, além do atacante Kléber já declararam apoio ao técnico. O volante Alan Santos aumentou o número de atletas que fazem coro por sua efetivação.
“Ele já exerceu muitos cargos para chegar ao cargo de treinador. Tenho certeza que está preparado”, afirma o meio-campista.
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