A principal diferença entre o Coritiba que era treinado por Ney Franco e o de agora é a confiança. Essa é análise do técnico Pachequinho, que encaminhou a permanência do Coxa com a vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras no domingo (29), no Allianz Parque.
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“A confiança foi um fator muito importante. O time fez um jogo muito bom com o Corinthians, apesar da derrota, mas com a postura deles naquele jogo a gente viu que ia começar a batalhar [contra a degola]”, disse no desembarque da delegação coxa-branca nesta segunda-feira (30), no aeroporto Afonso Pena.
Desde que assumiu a equipe, na 34.ª rodada diante do Corinthians, o ídolo coxa-branca fez a equipe crescer de produção. As três vitórias, duas fora de casa, tiraram o time da 18.ª posição, com cerca de 70% de chance de rebaixamento, de acordo com o matemático Tristão Garcia, do site Infobola, e tornaram mínimas as chances de rebaixamento: cerca de 1%, precisando apenas de um empate para escapar.
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Leia a matéria completaPachequinho prefere dar crédito aos atletas e ao trabalho realizado diariamente. “Pelo comportamento dentro de campo e nos trabalhos do dia a dia a gente vê que os jogadores estão muito focados, concentrados, e o futebol tem que ser dessa forma”, sentenciou.
Além de injetar confiança nos jogadores alviverdes, o técnico foi determinante também nas alterações promovidas no time, já que sacou algumas peças que não vinham rendendo, como o volante Cáceres e o meia Lúcio Flávio, dando espaço para o volante Alan Santos e promovendo a alteração para um esquema com três atacantes, com a volta de Negueba à equipe.
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Apesar do crescimento na reta final, o comandante cobra a manutenção do foco para a partida final, contra o Vasco, no domingo (6), no Couto Pereira. “Não podemos relaxar em hipótese alguma, vamos tentar manter isso para o último jogo e finalizar a temporada”, concluiu.