Eriélton Carlos Pacheco não conquistou nenhum título nas sete temporadas em que foi o principal nome do ataque do Coritiba, entre 1990 e 1996. Neste domingo (6), Pachequinho também não levantou uma taça. No entanto, após o empate sem gols com o Vasco, o técnico cumpriu a tarefa de manter o clube do coração na Série A. Ele vibrou, mas não tirou os pés no chão.
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“Claro que não é interesse comemorar permanência na última rodada. Não só eu, como todos pensam assim. Infelizmente, nesse ano as coisas não foram como imaginávamos e ficamos nessa condição. O Coritiba tem de pensar lá em cima no Brasileiro. De alguma forma tem de criar essa expectativa”, avalia Pachequinho, que obteve três vitórias, um empate e uma derrota nas cinco rodadas à frente Alviverde.
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Aprovado com louvor na prova de fogo do rebaixamento, o observador técnico do clube ainda não sabe se será promovido a técnico titular em 2016. Na entrevista coletiva, despistou. O presidente Rogério Bacellar, porém, garante que boa parte dessa tomada de decisão depende do próprio Pacheco.
“Vamos analisar com o Valdir [Barbosa, diretor de futebol], eles vão conversar. Depois eu também vou conversar com o Pachequinho. Muita gente não o queria como treinador, mas eu o escolhi porque ele estava acompanhando todos os treinos, conhece o grupo. Acho que é uma pessoa em quem temos de investir. Vai se tornar um grande treinador no futuro”, revelou Bacellar, sem cravar a efetivação. “Vai depender muito do que ele quiser para a vida dele”, completou o dirigente.
A escolha deve ser tomada ainda nesta semana, provavelmente já nesta segunda-feira (7). Pachequinho já deixou claro à diretoria que sonha em ser treinador. Seja quem for o escolhido, ele sugere uma fórmula para o trabalho dar certo.
“Independentemente de quem esteja no comando, que possa trabalhar integrado com a base. Temos uma boa base no Coritiba. Alguns reforços deverão chegar, mas isso é coisa para a diretoria definir”.
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