Carregado de lances ofensivos, o jogo entre Operário e Coritiba foi analisado pelo técnico alviverde Marcelo Oliveira como de "alto risco". Destemidas, as duas equipes se lançaram ao ataque e, com o campo completamente aberto, os atacantes não souberam aproveitar as várias chances de gol que surgiram especialmente no segundo tempo. "Só não vencemos por detalhe, mas foi uma coisa específica desse jogo", disse Oliveira.
Melhor no meio de campo, o Coxa teve na velocidade do quarteto formado por Tcheco, Rafinha, Éverton Ribeiro - que entrou no intervalo - e Anderson Aquino o ponto principal da vasta criação de jogadas da etapa final. O problema, reconhecido pelo técnico, foi a finalização. "O [Anderson] Aquino é um exímio finalizador. Nós temos de cobrar isso internamente", afirmou o treinador, sobre as chances desperdiçadas pelo camisa 9.
"Valeu de aprendizado. Já temos de pensar no clássico, que vai ser a final para nós", opinou o zagueiro Demerson, sobre o Atletiba do próximo domingo.
Um time, duas caras
Forçado a mudar ainda no primeiro tempo, o Coritiba teve duas formações táticas durante a partida. Aos 18, Gil deixou o campo machucado e deu lugar ao jovem Artur, que fez sua estreia no time profissional.
A virada e a pressão do Operário obrigaram Marcelo Oliveira a alterar novamente o esquema tático para deixar o time mais ofensivo no segundo tempo. Assim, Artur deixou o campo para a entrada de Éverton Ribeiro no intervalo. "O time jogou bem com e sem os três volantes", analisou o técnico. A mudança deu nova cara ao Coxa. Tcheco também jogou mais solto e, próximo da área, foi bem na distribuição das bolas para os atacantes.
Para o meia Rafinha, o empate com o Fantasma não tira a tranquilidade do grupo antes do Atletiba. "Inverteu um pouco os papeis. [No primeiro turno] O Atlético jogou pelo empate e agora nós é que temos essa vantagem. Eles é que precisam jogar para frente", analisou.
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