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Ney Franco foi apresentado oficialmente no Coritiba nesta quinta-feira | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Ney Franco foi apresentado oficialmente no Coritiba nesta quinta-feira| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Na sua apresentação oficial como técnico do Coritiba, nesta quinta-feira (11), Ney Franco comparou a atual situação do clube, 17º colocado no Brasileiro, com a que encontrou em 2009, quando assumiu o time no segundo turno do Nacional, mas não conseguiu evitar o rebaixamento no ano do centenário. Para ele, a primeira impressão é que desta vez os problemas são menores.

“Naquele momento, eu cheguei no ano do centenário, com muita festa, jogadores com muitos compromissos fora de campo. O próprio elenco estava rachado. Conseguimos chegar e fechar o grupo. O segundo turno foi com qualidade, mas não o suficiente”, relembra.

“Por ter passado por essa experiência, eu sei que hoje está diferente. Não está tendo oba, oba. E pelo primeiro contato e as informações que encontramos, não há problema de relacionamento de um grupinho aqui e outro ali. Parece que vai ser um trabalho mais fácil nesse sentido”, completou Ney Franco, que em 2010 conduziu o Coxa ao título da Série B.

Apesar dos trabalhos recentes sem destaque em Flamengo e Vitória, Ney Franco considera que evoluiu como treinador nos quatro anos e meio que esteve longe do Coritiba. Ele diz trazer ideias novas, mas sem nenhuma mudança radical. “Eu entrei em alguns projetos vitoriosos e outros que não foram. Logicamente volto com mais experiência e mais capacidade”, destacou.

Cidadão honorário de Curitiba e com uma filha nascida na cidade, o novo técnico coxa-branca comemorou o retorno à capital paranaense e ainda destacou o trabalho de Marquinhos Santos, demitido na segunda-feira (8). Ele disse que pretende utilizar a base do time criada pelo antecessor, já que o pensamento de como formar a equipe é semelhante entre os dois.

“Tenho uma ótima relação com o Marquinhos. Já conversei com ele, tem um potencial enorme, vai ser um dos maiores treinadores do futebol brasileiro e, para isso, ele tem de passar por todo o sistema de aprendizado. E um é chegar em um clube, não dar certo, ser dispensado e depois pegar outro trabalho”, disse Ney Franco.

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