2.530 é a média de público do PR-2014 até agora, terceira pior em dez anos ganha das de 2005 (1.850) e de 2012 (2.481). Nenhum dos 60 jogos realizados chegou a ter 10 mil pagantes. O duelo que chegou mais perto foi Coritiba contra J. Malucelli, jogo mil de Alex, com pouco 9.953 bilhetes vendidos.
O Paranaense-2014 abre, hoje, uma série de seis domingos decisivos. Do encerramento da primeira fase à definição do campeão, um período para comprovar o acerto de reduzir o número de datas e o tempo de disputa da competição para se encaixar no apertado calendário nacional.
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Dentro de campo, o sucesso é inegável. Das seis partidas previstas para as 16 horas de hoje, apenas uma, Arapongas x Toledo (ver gráfico), tem ares de amistoso. Nas outras cinco partidas, sete times lutam pelo primeiro lugar e seis estão na briga por quatro vagas no mata-mata, quando haverá cruzamento olímpico até a final envolvendo os oito classificados. Os dois que falharem vão para o torneio da morte, que definirá os rebaixados, um quadrangular com turno e returno.
"O Paranaense nunca esteve tão emocionante. Domingo vai ser um verdadeiro terror. Todo mundo tem chance", diz o vice de futebol do Coritiba, Paulo Thomaz de Aquino.
O Coxa é o único clube que depende apenas de si para fechar a fase de classificação em primeiro lugar. Precisa vencer o Londrina, no Estádio do Café.
Ano passado, os dois clubes se enfrentaram também na 11.ª rodada da competição. Aquela partida marcava o encerramento do primeiro turno, com apenas os dois clubes na disputa pelo título e pela vaga na final. No returno, a briga no topo ficou restrita ao Atlético e ao Tubarão. Para Rio Branco, Paranavaí e Cianorte valia a permanência na primeira divisão e para o Coxa, a vantagem de mando de campo na final.
Metade dos times já estava de férias quando entrou em campo no dia 28 de abril de 2013.
"A mudança no formato de disputa trouxe uma melhora e equilíbrio. O Atlético, por exemplo, saiu de uma situação crítica para o terceiro lugar graças a uma vitória", diz o presidente da Federação Paranaense, Hélio Cury, citando a virada rubro-negra sobre o Maringá, na quinta-feira.
A Federação foi obrigada a encurtar o torneio por causa da Copa do Mundo. Das 19 datas possíveis, ocupou 17 para um campeonato de 92 jogos, 31% a menos do que nos três anos anteriores.
A composição da tabela também ajudou. Além de repetir o duelo da rodada final do ano passado, a FPF deixou para o encerramento da fase de classificação um clássico (Paraná x Atlético) e dois jogos com mando de equipes tradicionalmente com bons públicos Operário e Rio Branco.
A bilheteria é o ponto em que o campeonato de 2014 ainda não emplacou. Nenhum dos 60 jogos teve mais do que 10 mil pagantes. O recorde é Coritiba x J. Malucelli, milésimo jogo da carreira de Alex, com 9.953 ingressos vendidos. A média de 2.530 é a terceira pior em dez anos. Ganha das de 2005 (1.850) e de 2012 (2.481).
"Acredito piamente que o mata-mata vai elevar essa média. Mas também depende de quem classifica. Tem clubes de boa estrutura, mas sem torcida, que dependem mais do público do que adversário para conseguir uma boa renda", compara Cury.
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