A Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe) indiciou seis ex-dirigentes e funcionários do Coritiba envolvidos no escândalo do WhatsApp (veja as conversas), em que conversas internas foram divulgadas na internet e deflagraram uma crise institucional no clube. Todos serão ouvidos a partir de quarta-feira (14).
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A ação da polícia é resultado de uma queixa-crime feita na semana passada pelo ex-vice-presidente Ernesto Pedroso, o principal atingido por ofensas nas conversas. “Ele reuniu essas informações que se tornaram públicas, catalogou e as registrou em cartório, comprovando as ofensas”, conta o delegado Clóvis Galvão.
Procurado pela reportagem, Pedroso preferiu não comentar o caso. “Não quero dar declaração nenhuma. O que eu tinha que falar já está no inquérito”, disse.
Entre os sete crimes dos quais os envolvidos são acusados, o mais grave é “veicular informações injuriosas a idoso”, referente ao artigo 105 do Estatuto do Idoso. A possível pena é de dois a quatro anos de prisão.
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Os outros crimes que estão sendo investigados são: injúria qualificada (1 a 3 anos), ameaça (1 a 6 anos), incitação ao crime (3 a 6 meses) e apologia de crime (3 a 6 meses), todos do Código Penal. Do Estatuto do Idoso ainda há o crime de “discriminar pessoa idosa”, com possível pena de seis meses a um ano de prisão.
“Você ter uma conversa em um grupo privado não constitui crime. Mas a partir do momento que isso passa a ser público, que os meios de comunicação têm acesso, pode sim constituir em crime”, afirma Galvão.
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