O quarto vice-presidente do Coritiba, o empresário Luiz Antônio Eugênio de Lima, pediu renúncia do cargo na noite de segunda-feira (21). Segundo o clube, Lima justificou que pretende focar em suas atividades profissionais fora do Coxa.
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“Considerando o momento econômico pelo qual o país passa, as minhas atividades profissionais, minhas empresas, estão necessitando mais da minha presença”, confirma Lima. “Diante disso, eu não consigo mais dedicar o tempo que o Coritiba necessita e não seria justo ocupar o lugar de alguém que pode dedicar este tempo. Foi isso que expliquei ao Bacellar”, completa.
Lima compunha o G5 alviverde ao lado do presidente Rogério Bacellar, do primeiro-vice, José Fernando Macedo, do segundo-vice, Gilberto Griebeler e do terceiro-vice, Alceni Guerra. Caberá agora ao presidente Bacellar indicar um nome para a vaga deixada em aberto por Lima e ao Conselho Deliberativo aprovar a indicação.
Desde que venceu a eleição do Coritiba em dezembro de 2014, a chapa liderada por Bacellar passou por uma série de mudanças. O primeiro da cúpula a pedir renúncia foi Ricardo Guerra, logo em maio de 2015, apenas cinco meses após o início da gestão. Junto com ele, o diretor executivo João Paulo Medina também renunciou.
Em seguida, em julho do ano passado, foi a vez do vice Ernesto Pedroso renunciar. O cartola alegou que foi traído após um abaixo-assinado correr dentro do Deliberativo do clube para pedir a sua cabeça.
A próxima vítima da dança das cadeiras foi André Macias, envolvido na chamada ‘crise do Whatsapp’, em que conversas envolvendo funcionários, dirigentes e conselheiros do clube vazaram, expondo um racha na diretoria, em agosto de 2015. Após ser afastado, Macias foi inocentado pelo Deliberativo e na sequência pediu renúncia em dezembro. Envolvido no mesmo caso, Pierre Boulos, que havia entrado na cúpula como substituto de Ricardo Guerra, também foi inocentado e renunciou.