Treinador do Coritiba, Pachequinho é uma espécie de oásis alviverde nos difíceis anos 90. Durante o jejum de títulos entre 1989 e 99, foi o atacante a principal alegria dos torcedores do Coxa. Rápido, exímio driblador e finalizador (ambidestro), ele era tratado como um reizinho no Alto da Glória, onde começou a jogar bola em 1983, aos 12 anos.
Graças ao talento do ponta-esquerda, o Coritiba conquistou o estadual de juniores de 1989, feito inédito para os times da capital à época. Assim como Alex, foi cria do técnico Sisico na base. Estreou no profissional em 1990, contra o Grêmio (29/1/1990), meses após o time ser rebaixado por ato administrativo da CBF.
Já com o apelido de “Formiga Atômica”, justamente pelo seu estilo de jogo, Pachequinho foi vítima da violência nos campos. Ao todo, três lesões afetaram a carreira promissora do piá coxa-branca. Em 1992, teve uma séria lesão dos ligamentos do joelho. Depois, quando estava apto a jogar, precisou retirar o menisco. Foi quase um ano parado. Em 1995, nova ruptura de ligamentos. Ficou mais sete meses sem jogar.
De acordo com o livro Eterno Campeões, de autoria do grupo Helênicos, Pachequinho foi o maior goleador do Coxa nos anos 90. Foram 63 bolas na rede, 12 em clássicos. Deixou o clube com vitória e gol, justamente contra o Grêmio, em 96, quando perambulou pelo futebol. Passou pelo Bahia, Atlético, Figueirense, Matonense, Paraná, Remo e Criciúma. Encerrou a carreira em 2000, aos 30 anos.
Está desde 2002 como funcionário do Coritiba.