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Atletiba terá cerca de 800 policiais | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Atletiba terá cerca de 800 policiais| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Seguindo a fórmula usada nos Atletibas da final do Paranaense de 2012, a Polícia Militar se prepara para o clássico entre Coritiba e Atlético, no Estádio Couto Pereira, a partir das 16 horas deste domingo. Ao todo, serão cerca de 800 policiais convocados para atuar na operação de segurança no local da partida e em pontos estratégicos da cidade, para coibir brigas entre torcedores e atos de vandalismo.

Os detalhes da estratégia de segurança para o Atletiba foram acertados na manhã de ontem em reunião da Polícia Militar que contou com a presença de representantes dos dois clubes, das torcidas organizadas, membros da Polícia Civil, do Tribunal de Justiça e da Guarda Municipal.

No ano passado, no segundo Atletiba da final, também no Couto Pereira, o efetivo chegou a 950 policiais e três ocorrências foram consideradas urgentes: dois confrontos de torcedores, nos bairros Bacacheri e Alto Maracanã e uma pedra atirada contra um ônibus, ferindo um passageiro, em Pinhais.

Apesar de contar com um número menor neste domingo, a quantia é considerada "gigantesca e suficiente" pelo chefe de planejamento do 12.º Batalhão da PM e coordenador da Operação Futebol da Polícia Militar, o major Alex Breunig.

A operação terá início às 9 horas de domingo, com o bloqueio da Rua Floriano Essenfelder, via de acesso da torcida atleticana ao Couto Pereira. A partir das 11 horas, outros 16 pontos do entorno do estádio serão bloqueados, para acesso apenas de moradores e torcedores com ingressos.

O policiamento se estende a locais considerados críticos pela PM, como explicou Breunig. "Damos atenção nos terminais de ônibus e eixos do transporte coletivo, com a ajuda da Guarda Municipal, como os terminais de Santa Felicidade, Umbará, Uberaba, a Avenida Manoel Ribas, a Avenida Sete de Setembro e a Praça Ouvidor Pardinho."

A torcida do Atlético será escoltada da Arena até o Couto Pereira em percurso não divulgado por medida de segurança e o serviço de inteligência da PM monitora as redes sociais na internet em busca de brigas marcadas.

O delegado titular da Delegacia Móvel de Aten­­dimento ao Futebol e Eventos (Demafe), Clóvis Galvão Go­­mes, destacou que haverá rigor na revista dos torcedores. "Duas horas antes e duas horas depois, teremos o Juizado Criminal Especial no próprio estádio para processar e julgar imediatamente as ocorrências na região do Alto da Glória. Não permitiremos fogos de artifício e teremos uma revista rigorosa para evitar o que hoje é o maior problema dentro do estádio: as drogas", afirmou.

Punir a depredação de ônibus e pontos de ônibus será outro foco da operação da Polícia Civil, destaca Gomes. "Queremos autuar em flagrante quem causar danos ao patrimônio público, o que gera pena de dois anos de reclusão."

Em acordo entre os dois clubes, a torcida organizada do Atlético Os Fanáticos poderá ir ao jogo uniformizada e levar uma bandeira. Como o Furacão ainda não definiu o local do Atletiba do returno (21/4), a torcida visitante decidiu não usar instrumentos de percussão, por não haver certeza de que a cortesia será retribuída no próximo clássico.

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