Arbitragem
Apito mineiro recebe elogio "com ressalvas"
Após tamanha insatisfação com a arbitragem no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, o sorteio de ontem era bastante esperado pelos alviverdes. E a definição de Sandro Meira Ricci (foto), mineiro filiado à Federação Pernambucana, para o jogo de amanhã, foi recebida com moderação pela diretoria coxa-branca. "O Sandro é um árbitro corretíssimo, não vi erro crasso em nenhuma arbitragem dele", comentou o presidente Vilson Ribeiro de Andrade, antes de fazer uma ressalva. "Falar de arbitragem é muito relativo. O Wilton Pereira Sampaio tinha feito uma atuação elogiável contra o São Paulo [semifinal, no Couto Pereira], mas foi péssimo em Barueri", completou o dirigente. O mineiro Sandro Meira Ricci tem 37 anos e será auxiliado pelo catarinense Carlos Berkenbrock e pelo baiano Alessandro Matos. O trio pertence ao quadro da Fifa. Ricci comandou o Atletiba da última rodada do Brasileiro 2011, quando o Coxa perdeu por 1 a 0. Já Matos trabalhou na final do ano passado da Copa do Brasil, em Curitiba, contra o Vasco.
Parte da festa programada pela torcida coxa-branca para a decisão da Copa do Brasil foi abortada. Apesar de ser arquitetado nos moldes da final de 2011 contra o Vasco, o esquema de segurança desta vez proibiu a mobilização programada para recepcionar o ônibus da delegação alviverde na chegada ao Couto Pereira, amanhã, o chamado Street Hell, uma espécie de rua de fogo. O Green Hell tecnológico, dentro do estádio, porém, está mantido.
Essa foi a principal novidade anunciada ontem na reunião realizada no 1.º Comando Regional da Polícia Militar, com representantes dos clubes finalistas, torcidas, Ministério Público, Guarda Municipal, Polícia Civil, Federação Paranaense de Futebol e Urbs.
A operação contará com 1.490 envolvidos 1.000 policiais militares, 400 seguranças contratados pelo Coxa, 50 agentes da polícia montada, 30 guardas municipais e 10 policiais civis.
"É uma pena. Estávamos até conversando para que o ônibus mudasse o seu trajeto para descer pela [rua] Mauá e passar pelo maior número de torcedores", lamentou o representante da uniformizada Império Alviverde, Kenny Bettio.
"Não vamos deixar porque pode causar risco aos torcedores e não permitiremos o acesso de pessoas com artefatos como foguetes e sinalizadores", avisou o tenente-coronel João Alves da Rosa Neto, subcomandante do 1.º Comando.
Essa será apenas parte da missão dos policiais na área de congelamento denominação da polícia para o bloqueio no entorno do estádio. O controle começará às 17 horas.
Longe do Alto da Glória, na Rodovia Régis Bittencourt, haverá outra barreira: a de controle e revista dos palmeirenses vindos de São Paulo. São esperados 30 ônibus e só será liberado para seguir viagem quem tiver ingresso.
Haverá aumento do efetivo também em terminais a PM não nominou quais por estratégia de segurança , estações-tubo e praças.
Representantes da torcida alviverde pediram reforço policial próximo à Arena, estádio do rival Atlético. "É comum o apedrejamento e ataque a ônibus de torcedores quando passam pela [avenida] 7 de Setembro", exemplificou Bettio.
O delegado Clovis Galvão, da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos, alertou que será intensificada a revista dos torcedores na entrada do estádio.
"O uso de drogas no Couto Pereira é constante. Vamos contar com mais policiais militares femininas para revistar as mulheres, que muitas vezes são as responsáveis pela entrada dos entorpecentes", firmou. Ele também alertou que não será permitido o acesso de menores de 18 anos desacompanhados dos pais ou responsáveis.
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