Titular do Coritiba na última vez em que o time se classificou à Libertadores, em 2003, o lateral-direito Ceará tem a receita para que o Coxa versão 2016 possa trilhar o mesmo caminho: coesão.
Naquele ano, sob o comando do técnico Paulo Bonamigo, o Alviverde teve sua última grande campanha em Brasileiros, terminando na quinta colocação.
O diferencial daquele elenco, segundo o veterano, era a sintonia que dentro e fora de campo. “Deixamos de lado a individualidade para nos doarmos pelo coletivo, pelo Coritiba”, lembra Ceará.
“Todos davam o melhor, unindo forças em campo. Em 2003 conseguimos isso. Nem todos eram super amigos fora do campo, mas dentro defendíamos um mesmo escudo. Isso pode ajudar o Coritiba a ter conquistas em 2016”, ensina o lateral, que defendeu o Cruzeiro nas últimas temporadas.
Apesar de já ter conquistado quase tudo no futebol – inclusive o Mundial de Clubes de 2006, com o Internacional –, Ceará também tinha em mente metas individuais quando assinou contrato com o Coxa. Aos 35 anos, ele ainda sonha alto.
“Um profissional precisa visar conquistas e patamares maiores. Quem vive de passado é museu. Não dá para se escorar em uma carreira ou em conquistas anteriores. A vida é feita de triunfos e sempre coloco metas para atingir. Isso me motiva a superar os obstáculos”, concluiu o experiente lateral.