Preocupação do Coritiba é o ataque

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Às vésperas da estreia no Bra­­sileiro, o Coritiba teve escancarada uma carência na equipe. O problema não é novo, mas ficou ainda mais evidente em Salvador, com a série de chances de gol desperdiçadas no empate com o Vi­­tória, pela Copa do Brasil, na última quarta-feira (16). Com reforços contratados para o setor defensivo, o clube deve voltar ao mercado atrás de atacantes.

Apesar de ostentar a melhor artilharia do Paranaense, com 59 gols, o Coxa só chegou a este número com uma participação bem democrática dos seus atletas. O meia Lincoln e o zagueiro Emerson foram os goleadores, com oito gols cada e outros 15 jogadores também deixaram a sua marca.

Apesar de ter passado em branco no jogo do Barradão, Éverton Riberto tem sido o destaque ofensivo momentâneo da equipe. Porém, nenhum outro nome é absoluto em sua posição, casos de Roberto, Anderson Aquino, Éverton Costa e Marcel.

"O nosso maior problema atualmente tem sido o ataque", avaliou o presidente Vilson Ribeiro de Andrade, ainda no Paranaense.

Para o setor, até agora o clube repatriou Keirrison. O jogador, porém, ainda se recupera de uma cirurgia no joelho direito e não joga antes de julho.

No mês passado o nome de Marcos Aurélio, outro ídolo do clube surgiu no noticiário. Mas não há a hipótese de o Baixinho retornar ao Alto da Glória. "O ciclo dele no Coritiba terminou. Esses dias o Cruzeiro tentou levá-lo e o Inter não liberou", disse o empresário do atleta, Adriano Spadoto. O Colorado é o adversário na estreia alviverde no Brasileirão, domingo, no Beira-Rio.

O técnico Marcelo Oliveira reconhece a necessidade de encorpar o setor. "Chegaram jogadores e naturalmente vão agregar bastante, já vieram alguns e eu acho que é um campeonato longo e se [o Coritiba] passar todas as fases [Copa do Brasil e Sul-Americana] serão 84 jogos. Então, é sempre possível trazer um ou outro jogador", afirmou.

Ele planeja ver o Coxa brigando entre os cinco e seis melhores colocados. "Com perspectivas de Libertadores e tentando fortalecer para alcançar voos mais altos. Mas não é fácil isso", encerrou.