Os 15 dias a mais de pré-temporada podem a aliviar a pressão que o departamento médico do Coritiba sofreu nos dois últimos anos. Em 2012, por exemplo, o presidente Vilson Ribeiro de Andrade chegou a considerar como "inexplicável" o alto número de contusões.
Em 2013, o problema se agravou. Em setembro, quando o time despencou na tabela do Brasileiro, o clube já havia registrado 29 jogadores em tratamento ao longo do ano, 18 deles só no Nacional.
Coordenador do departamento médico alviverde, Walmir Sampaio afirma que os procedimentos não serão diferentes das temporadas anteriores. O diferencial será o tempo de preparação.
"A gente vai continuar convivendo com lesões, mas agora temos tempo para fazer todas as análises e aplicar os métodos para tentar minimizar isso. Esse será o grande diferencial", enfatiza Sampaio.
O médico alviverde também aponta o atraso na estreia da equipe principal como um fator que poderá fazer a diferença para os jogadores na temporada a equipe só joga a primeira partida dia 14 de fevereiro, contra o Rio Branco, na sexta rodada. O motivo, explica Sampaio, são os gramados ruins dos estádios do interior.
"Temos campos muito ruins, irregulares, que quando pisa no buraco faz lesão de ligamento cruzado. E não tem como evitar isso. Então entrar mais tarde nessa disputa faz toda a diferença", argumenta o médico.
Ainda sobre os problemas de 2012 e 2013, Sampaio lembra que o Coritiba foi um dos clubes que mais atuou em ambas as temporadas. Além do Campeonato Paranaense ter um calendário maior do que outros regionais, como o Mineiro, por exemplo, o Coxa ainda chegou à final da Copa do Brasil nos dois anos, sem contar a disputa do Brasileirão e da Sul-Americana.
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