O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, engrossou ontem o coro contra o excesso de jogos no futebol brasileiro. Neste ano, o Alviverde baterá o recorde de partidas em uma temporada, com a soma de, no mínimo, 76 partidas somados Paranaense, Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana.
"Enquanto na Europa não se faz mais de 50 jogos por ano, aqui temos um calendário grande demais, é difícil manter. Eu acho que caberia a possibilidade de algumas mudanças para se tornar um calendário mais exequível e que respeite a condição humana dos jogadores", falou o dirigente.
O clube tem mais 32 jogos a cumprir no Brasileiro, e outros dois duelos com o Palmeiras, na decisão da Copa do Brasil. Se chegar à fase final do torneio sul-americano, o Coxa disputará 84 partidas média de um jogo a cada quatro dias em 2012.
"É impossível não ocorrer lesão", opinou o fisiologista do Coritiba, Raul Osiecki. "Nós vemos como a medicina esportiva evoluiu nos últimos anos, e, mesmo assim, as lesões continuam acontecendo porque a sequência de jogos é irracional", emendou. Para suportar a carga, Osiecki diz que o clube aposta na integração entre as diferentes áreas do clube.
Ainda ontem, o técnico Marcelo Oliveira foi cotado para substituir Leão, no São Paulo, e Joel Santana, cambaleante no Flamengo. O presidente do Coxa, Vilson Ribeiro, afirmou não temer a saída do comandante. "Marcelo Oliveira já deu demonstrações de seu bom caráter, tenho certeza de que cumprirá seu contrato até o final do ano", resumiu.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia