O presidente do Coritiba, Rogério Bacellar, considera que a derrota no Estadual para o Operário foi benéfica à gestão do futebol no clube. Para o dirigente, em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, o tropeço acabou desmascarando falhas que custariam caro no restante da temporada.
“Foi uma lição... Se fossemos campeões, todo mundo iria achar que estávamos no caminho certo e que não precisaríamos contratar. E as derrotas viriam na Copa do Brasil e no Brasileiro. Então acendeu a luz de emergência porque temos de trazer alguns jogadores, dispensar outros. Sem encher a prateleira. Não adianta ter 50, 60 jogadores simplesmente para dizer que tem”, comenta ele.
Bacellar também faz um mea culpa na montagem do elenco. “Vieram alguns jogadores que não se acertaram e devolvemos. Outros, talvez agora a gente encaixe, faça empréstimos. Não vou citar nomes... No conjunto, alguma coisa não funcionou. Não funcionando, todo mundo é responsável. Da presidência à comissão técnica”, reconheceu.
Diante da reflexão ainda no início do Brasileiro, o presidente adota um discurso bastante otimista ao ser perguntado sobre o que a torcida pode esperar do time. “Faremos uma campanha mais segura [do que nos últimos anos]. É essa conversa que tivemos com a comissão técnica, pois o Coritiba estava sem poder de reabilitação. Contratamos um psicólogo [Gilberto Gaertner] para melhorar a cabeça dos atletas, para mostrar que o espírito tem de ser vencedor, com raça e amor à camisa”, diz.
O Coritiba estrou no Brasileiro com derrota por 2 a 1 para a Chapecoense fora de casa. Na segunda rodada, no Couto Pereira, o time reagiu e superou o Grêmio por 2 a 0.
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