O presidente do Conselho Deliberativo do Coritiba, Pier Petruzziello, vai deixar o cargo no próximo dia 21. A decisão foi comunicada nesta segunda-feira (14). Ele alega dificuldades em conciliar o posto no Alviverde com o cargo de vereador em Curitiba. Vai seguir, porém, como conselheiro.
Petruzziello disse que está tranquilo com a saída e revelou que considera a demissão de Ney Franco o grande mérito de sua gestão à frente do Deliberativo. O técnico foi demitido no início de novembro após o presidente Rogério Bacellar ser muito pressionado por um grupo de conselheiros.
“O Conselho mostrou sua importância e teve um papel determinante na vida do clube com a saída do Ney Franco. Entramos na sala [do Bacellar] e exigimos as saída, fizemos nossa parte”, contou. “Foi uma decisão fantástica, pois os sócios puderam ver que o Conselho pode ajudar. Tirar um treinador, como a gente tirou, mostrou que estávamos no caminho certo”, completou.
Após a saída do técnico, Pachequinho assumiu o time nas cinco rodadas finais do Brasileiro e conseguiu evitar o rebaixamento do Coritiba para a Série B. “O Ney é um grande cara. Ele nos trouxe o Wilson, o Henrique, que foram fundamentais, mas seu discurso já não tinha efeito”, argumentou.
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Leia a matéria completaSobre a saída, Petruzziello afirma que a decisão já estava tomada há alguns meses. “Decidi em julho, mas não podia sair no momento que o clube estava na sarjeta, praticamente na Segunda Divisão e com um problema político muito pesado”.
O último ato de Petruzziello no comando do Deliberativo será o julgamento do que ficou conhecido como “caso do Whatsapp”, crise política que culminou com a demissão de funcionários e pedidos de afastamento de dois vice-presidentes do Conselho Administrativo e um do Deliberativo. “Ainda vou julgá-los. Assim não fica nenhum tipo de trauma em quem quer que seja sobre uma saída logo após absolvê-los ou culpá-los”, disse.
O Conselho Deliberativo terá como presidente a partir da próxima semana Jorge Dural, segundo vice-presidente. No próximo encontro, os conselheiros decidem se farão nova eleição para a presidência e como ficará a composição da diretoria.
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