Em seis jogos oficiais em 2016, o Coritiba venceu apenas duas vezes, empatou duas e perdeu outras duas. A campanha fraca faz com que o técnico Gilson Kleina procure justificativas para o desempenho da equipe. Listamos as principais teorias do treinador alviverde.
Desatenção
Antes de a temporada começar, o Coritiba já teve dois tropeços, em jogos amistosos contra Foz do Iguaçu, empate por 1 a 1, e Toledo, derrota por 1 a 0. Mesmo após as vitórias nas duas primeiras partidas do Estadual, com goleadas por 4 a 0 sobre o Cascavel e 3 a 0 sobre o Foz, Kleina cobrou mais atenção dos defensores alviverdes. Como revelou o goleiro Wilson: “Nesses jogos [contra equipes menores] acabo tendo de falar mais porque o nível de concentração de alguns jogadores é menor”.
Falta de comunicação
Após a derrota diante do Toledo (3 a 2), Kleina reclamou dos erros de posicionamento da defesa e pediu mais comunicação entre os jogadores. “Um pouco de comunicação faz bem, tínhamos que ver quando a bola foi alçada na área. O posicionamento não é só no treino, temos que avisar”, comentou o treinador, sobre o gol de bicicleta marcado pelo volante Rafael Bastos, que abriu o placar da vitória do Porco.
Imediatismo
Segundo Kleina, a pressão pelo fraco desempenho também contribui para os maus resultados. “Qualquer deslize dentro do Coritiba, se não souber administrar esse imediatismo, parece que tudo o que nós estamos fazendo está errado. Temos que continuar com a convicção. Vemos muita evolução dentro desse grupo”, ressaltou o treinador.
Descontrole
No empate por 1 a 1 com o Londrina, pela 3ª rodada do Paranaense, Kleina revelou surpresa com a postura da equipe após sofrer o gol, o primeiro do jogo. O descontrole em campo rendeu um puxão de orelhas no vestiário. “O time entrou numa ansiedade que eu desconhecia. Tentamos ter tranquilidade, mas a gente começou a se preocupar com a arbitragem e perdeu o foco”, declarou o treinador.
Entrosamento
Com 45 dias de trabalho, Kleina admite que está conhecendo o elenco. Com estreias ainda por acontecer e contratações chegando, o treinador ainda a formação ideal. A chegada do atacante Jorge Ortega, por exemplo, deve deslocar Kléber do comando de ataque. Já as possíveis entradas do zagueiro Nery Bareiro e do lateral-esquedo Cezar Benítez podem retardar o entrosamento da equipe. “Para dar liga em um time não é da noite para o dia. Até porque a gente está se conhecendo”, destacou o treinador.
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