O Coritiba joga sob pressão contra o Santos, neste domingo (21), às 11 horas, na Vila Belmiro, pelo Brasileiro. Cobrança que recai, especialmente, sobre o trabalho do técnico Gílson Kleina.
Na última quinta-feira (19), o Coxa foi eliminado na Copa do Brasil pelo Juventude, em pleno Couto Pereira, logo na segunda fase da disputa. Revés que esgotou a paciência da torcida, que gritou “vergonha” na saída de campo.
O adeus no torneio nacional foi o terceiro episódio negativo da temporada, que ainda nem chegou a metade. Na Primeira Liga, o Alviverde não passou da fase classificatória. E no Estadual acabou com o vice, massacrado pelo rival Atlético em duas partidas.
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FICHA TÉCNICA: Veja como jogam Santos e Coritiba na Vila Belmiro
“Eu me sinto culpado por essa pressão sobre ele, que não tem culpa sozinho. A culpa é de todos nós. A pressão que a torcida fez depois do jogo eu senti como se fosse para mim, apesar de não terem falado o meu nome”, comenta Allan Santos.
Apesar dos resultados ruins, o presidente Rogério Bacellar garante Kleina no comando. “Não mudou nada. Estamos verificando, uma derrota, um empate, não é que seja normal, mas acontece com todos os clubes”, declara o dirigente.
A equipe ainda não contará com os meias Juan e Dudu, além do lateral-direito Ceará. Em compensação, Luccas Claro, após três rodadas fora, está à disposição. O meia Vinícius, que deixou o jogo contra o Juventude com dores nas costas, também fica disponível.
Para dificultar, o Peixe contará com o retorno de seus principais jogadores. O meia Lucas Lima e o atacante Ricardo Oliveira estão recuperados de lesão e devem retornar ao time. Lucas Lima, aliás, pode fazer sua despedida, em negociação com clubes europeus.
Além da dupla, o atacante Gabriel está confirmado pelo técnico Dorival Júnior. O trio foi convocado por Dunga para representar o Brasil na Copa América, em junho, nos Estados Unidos – os três vão desfalcar os paulistas por nove jogos.
“São jogadores de grande qualidade e por isso estão na seleção brasileira. Já joguei com o Lucas Lima e com o Gabigol [Gabriel] e seria muito bom se eles não pudessem jogar. Mas a gente não pode escolher o adversário”, analisa o volante Alan Santos.
O retrospecto do Coxa na Vila Belmiro também é outro motivo de preocupação. Em 14 duelos disputados pelo Nacional, foram nove derrotas, três empates e duas vitórias – a última delas em 2011, por 3 a 2.
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