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O Coritiba vai entrar em campo amanhã, às 19h30, no Couto Pereira, para o jogo de volta da Copa do Brasil contra o Nacional-AM não apenas precisando estar com a pontaria afiada. Para tirar a diferença de três gols – a primeira partida terminou 4 a 1 para o time amazonense –, a cabeça dos jogadores também tem de estar no lugar. Qualquer coisa fora do roteiro imaginado e a pressão da torcida aparece, trazendo com ela o nervosismo, senha para a vaga ficar ainda mais distante.

O meia Alex já disse que o Coxa tem de melhorar mentalmente para evitar a inconstância entre os jogos. Por isso o confronto desta quinta-feira ganha ainda mais importância para o elenco.

Apesar da cobrança do capitão, os jogadores garantem que esse aspecto está sob controle e que sabem muito bem como encarar o embate desde o primeiro minuto: com paciência e inteligência. "A ansiedade de fazer os gols não pode tomar conta do nosso time. Só porque precisamos fazer gols, não podemos mudar a nossa característica de tocar a bola, rodar o jogo e procurar o espaço para finalizar", pregou o lateral-direito Victor Ferraz.

Apesar de ter a receita na ponta da língua, o lateral admite que esse é o momento mais delicado do Coritiba neste ano. "É uma pressão ainda maior. O Paranaense foi intei­­ro de pressão porque sabíamos da responsabilidade de que tínhamos de ser cam­peões. Agora temos uma pressão extra", ressaltou Ferraz.

Quem vai desempenhar um papel fundamental na noite de amanhã é a torcida, a mesma que perdeu a paciência em alguns momentos do Estadual, chegando a vaiar o time mesmo com o resultado positivo. Por isso, os atletas terão a missão de fechar uma parceria com a arquibancada desde o apito inicial. Uma tarefa que, dizem, necessita de muito trabalho – leia-se bom futebol.

"Nosso time vai entrar em campo com paciência e a torcida vai precisar entender isso, sabendo que será um jogo difícil e que provavelmente eles [Nacional-AM] vão ficar lá atrás", avisou o meia Ro­­binho, que terá Alex novamente ao lado no meio de campo – o camisa 10 foi poupado no jogo de ida.

360 dias de suspensão foi a punição dada ontem pelo TJD-PR ao zagueiro Escudero, do Coritiba, por causa dos xingamentos feitos no Twitter antes da final do Paranaense contra o Atlético. O jogador ainda pagará uma multa de R$ 500. Ele, porém, foi absolvido por ter dado um soco em Crislan e uma ombrada em Léo na decisão. Do lado do Atlético, Zezinho foi absolvido de uma cotovelada em Alex. Já o diretor de futebol Antônio Lopes foi suspenso por 30 dias por invadir o gramado. Por atrasar a entrada em campo, o Coxa recebeu multa de R$ 1 mil e o Atlético de R$ 500.

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