Bruno Kafka, 23 anos, torcedor do Coritiba que vazou as conversas do grupo de Whatsapp que os vice-presidentes André Macias e Pierre Boulos faziam parte, afirma que tomou a decisão em busca do melhor para o clube. A divulgação do conteúdo, que expõe a briga pelo poder no Alto da Glória, com críticas ao presidente Rogério Bacellar e aos ex-vices Ricardo Guerra e Ernesto Pedroso, gerou uma crise interna no Alto da Glória. O coordenador de comunicação Adriano Rattman e o gerente de patrimônio Christian Gaziri foram demitidos e Macias e Boulos se licenciaram dos cargos.
“Minha intenção foi única e exclusivamente ajudar o Coritiba”, afirmou Kafka na noite de domingo (6) por telefone à reportagem da Gazeta. Funcionário do clube de dezembro de 2014 a julho desse ano, quando trabalhava como assessor administrativo, Kafka fazia parte do grupo de Whatsapp chamado Indomáveis FC. “Só quis expor a verdade para a torcida do Coritiba”, completa Kafka, que não quis dar mais detalhes do vazamento das conversas. Tanto Macias quanto Boulos afirmam que as conversas vazadas estão fora de contexto.
Na última sexta-feira (4), Boulos entrou com processo na Justiça contra Kafka. O juiz José Eduardo de Mello Salmon, da 4ª Vara Cível de Curitiba, deferiu parcialmente o requerimento e determinou que o ex-funcionário do clube exclua o material e interrompa qualquer divulgação, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. O juiz expediu ainda mandado de citação e intimação para que Kafka se manifeste sobre o assunto em até cinco dias. Kafka, por sua vez, afirma que ainda não foi notificado judicialmente.
O ex-funcionário alviverde se defende dos comentários de que expôs as conversas com o intuito de voltar a trabalhar no Alto da Glória. “Isso não é verdade. Já estou com minha vida encaminhada em outro emprego”, afirma.
Ainda na noite de domingo, Kafka publicou um texto em sua conta no Facebbok dizendo que informações que circulam nas mídias sociais de que estaria encaminhando sua volta ao Coxa não são verdadeiras. “Tive conhecimento de falsas conversas imputadas a mim sobre voltar a trabalhar no clube e me definir como um grande estrategista. A imagem e o conteúdo são falsos, visto que o referido diálogo nunca existiu e jamais fiz afirmações nesse sentido”, escreve na nota. “Sigo com total serenidade e, principalmente, com a consciência tranquila, visto que a verdade encontra-se ao meu lado”, reforça no fim do texto.
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