Rafhael Lucas é o artilheiro do Coritiba na temporada de 2015.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Artilheiro do Coritiba na temporada, com 17 gols, e principal esperança do ataque coxa-branca no início do Campeonato Brasileiro, o atacante Rafhael Lucas anda apagado. Preterido por jogadores contratados durante a competição, como Henrique Almeida e Kléber Gladiador, ele confia no técnico interino Pachequinho – que substituiu o demitido Ney Franco – para voltar a ter oportunidades nas últimas cinco partidas do ano.

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No empate com o Figueirense por 1 a 1, na última rodada, o atacante sequer ficou no banco de reservas. Nos cinco jogos anteriores, só havia jogado oito minutos diante da Ponte Preta. O último gol pelo Brasileirão foi na 9ª rodada, sobre o Cruzeiro, há mais de quatro meses.

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Muito pouco para quem teve o contrato renovado até o final de 2020 e ouviu do presidente Rogério Bacellar de que não seria vendido “nem por 20 milhões de euros”.

“Ele está chateado por não poder ajudar. Mas tem que trabalhar e esperar a chance. Feliz ele não está”, admitiu o empresário do jogador, Gianfranco Petruzziello. “As pessoas não se atentam aos detalhes. É o primeiro Brasileiro dele. O desempenho do time também não ajudou. Além disso, o clube ficou muito distante quando vieram as críticas, faltou maior respaldo”, completou.

A esperança é o olhar de Pachequinho, que trabalhou com Rafhael Lucas nas categorias de base, e teve uma longa conversa no treinamento da última quarta-feira (4). “O Pachequinho conhece ele desde pequeno, desde as categorias de base. Sempre falou muito bem do Rafhael e confia nele. Alguém tem que acreditar”, disse Petruzziello, que achou “estranho” o jogador não ter ficado no banco de reservas contra o Figueirense.

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O técnico interino, porém, não adiantou se o atacante terá alguns minutos em campo diante do Corinthians no próximo sábado (7), às 19h30, no Itaquerão. Mas deu um alento para ele e para outros que não têm sido aproveitados.“O jogador que não está como titular é o que mais precisa, mais tem que dar moral. Você precisa de um elenco. Um cara que acha que não vai ter oportunidade não treina e nós precisamos de todos”, comentou Pachequinho.