O meia Rafinha tem exibido em 2013 uma média de gols superior à das duas últimas temporadas e sonha com “ano especial”| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Rafinha tem feito da temporada 2013 a sua melhor participação com a camisa coxa-branca. Com praticamente todas as atenções voltadas para Alex, o meia-atacante tem sido decisivo na mesma medida do idolatrado camisa 10, mas com a discrição que sempre gostou – ele é avesso a estar sob os holofotes.

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Veja os números de Rafinha no Coxa

Neste ano, participou de 13 jogos e marcou seis gols, sem contar as sete assistências. Um rendimento que dá a ele uma média de um tento a cada duas partidas praticamente. Número superior às três temporadas anteriores. Sua melhor campanha no Alto da Glória foi a de 2010, com 19 gols em 57 jogos (1 a cada 3). Bem diferente do que se viu nos dois anos seguintes: 9 gols em 56 partidas (1 a cada 6,2) e 7 gols em 45 embates (1 a cada 6,4 jogos), respectivamente.

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O crescimento de produção de Rafinha tem muita relação com a chegada de Alex ao grupo. Com os dois em campo, os defensores tendem a eleger o ‘Menino de Ouro’ como alvo principal e deixam o baixinho com espaço para aparecer em momentos de desatenção.

Até por isso ele comemora o fato de ter o ex-jogador do Fenerbahçe no time. "É melhor porque o pessoal se preocupa mais com ele e me deixa um pouco mais sozinho ali em campo. Ele é inteligente e acaba abrindo espaço para mim e os outros jogadores. Aí a tendência é que o entrosamento melhore cada vez mais", analisa o atleta, que também vê alavancar o otimismo com o bom começo de ano.

"Espero fazer a minha melhor temporada com a camisa do Coritiba. Sem lesão e estando bem, acho que dá", prevê o camisa 7. Ele mesmo já entende que caminha para isso. "Devagar vou chegando à média de 2010. Nunca fui de fazer tantos gols, mas já estou com seis no campeonato e é só o começo do ano", completa.

As lesões – ou a ausência delas – serão fundamentais para direcionar os rumos da nova temporada de Rafinha no Couto Pereira. Com um problema crônico no tornozelo direito, ele precisa estar livre das dores para render o que se espera. Em 2013, já precisou ficar de fora de dois jogos para tratar o local.

Essa é a razão de um tratamento especial que tem feito para, pelo menos, aguentar as pancadas e as dores. "Os dois [tornozelos] estão baleados. Estou fazendo um trabalho de fortalecimento na fisioterapia para que depois da primeira pancada eu consiga resistir e o zagueiro busque outro para marcar", brinca.

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