Há dois momentos em que vale a pena prestar maior atenção em Rafinha. Quando arranca em direção ao gol adversário e nos momentos em que ele se aproxima dos jornalistas para uma rara entrevista. As arrancadas deixam Rafinha perto de um feito histórico pelo Coritiba: ser o único tetracampeão estadual estando em campo nas quatro finais. As entrevistas mais recentes deram a dimensão do espírito do elenco alviverde para a final do Paranaense-2013.
Na saída do Atletiba de 21 de abril derrota por 3 a 1, na Vila Olímpica , Rafinha "jurou" o time sub-23 do Atlético. Disse que haveria volta na final. Gana explicada pelo camisa 7 somente ontem, no CT da Graciosa.
"Não escondi em momento algum a vontade de enfrentá-los na final. Fizeram coisas dentro de campo que nem vale dizer, mas que ficaram engasgadas", disse o jogador, que citou diretamente o atacante Crislan, do Atlético, como autor de algumas provocações. "É o camisa 9, né?", perguntou, com um sorriso de canto de boca. "Teve algumas palavras que ele falou e eu não gostei. Mas ficou em campo, não vale a pena externar. A gente deixa guardado para responder no campo", avisou.
Rafinha admite gostar do burburinho causado pelas provocações dentro e fora de campo. Se sente mais motivado. "Desde que as provocações fiquem em campo. Fora eu tenho muitos amigos no Atlético, mas dentro a história é diferente", explica.
Acima das provocações, a história é um combustível poderoso para Rafinha na final desse ano. Ele é o único jogador do elenco atual que pode ser tetracampeão estadual como titular Vanderlei, Pereira, Willian e Geraldo estiveram nas conquistas de 2010, 2011 e 2012, nem sempre em campo , algo que faria dele um dos atletas mais vitoriosos da história do clube.
"Há muito tempo estou buscando me firmar e fazer história no Coritiba. Esse tetracampeonato sobre o rival será para botar no currículo", diz.
A possibilidade de fazer história foi lembrada pelo presidente Vilson Ribeiro de Andrade, em um churrasco na sua casa com o elenco e a comissão técnica, semana passada. Uma reunião em que o grupo foi cobrado pela derrota no Atletiba de 21 de abril, mas também instigado a dar o troco na decisão. "Churrasco pago pelo presidente sempre é bom. Mas se jogador precisar de motivação extra para jogar no Coritiba, tem de mudar de profissão", afirmou, com a língua tão afiada quanto seus dribles.
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode