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Alviverdes

Só em 2013

O atacante Everton Costa teve confirmado ontem o rompimento do ligamento cruzado do joelho direito e não volta a jogar em menos de seis meses. Neste ano, o atacante, que já tinha ficado em tratamento três meses por causa de uma fratura na clavícula, fez 25 jogos e marcou 4 gols.

Vetados

O lateral-direito Ayrton e o atacante Deivid ficarão duas semanas no departamento médico. Ambos tiveram lesões no músculo adutor da coxa direita e desfalcam o time no jogo de domingo, contra o São Paulo.

Ximenes

Ontem os jogadores e o técnico do Coxa evitaram comentar a licença de 15 dias do superintendente Felipe Ximenes. Todos seguiram a orientação do clube de que a única pessoa que pode falar sobre o assunto é o presidente Vilson Ribeiro de Andrade.

Condição física explica ausência de Thiago Primão contra o Sport

Na derrota de domingo para o Sport (1 a 0), a ausência do meia Thiago Primão, de 19 anos, no banco de reservas, chamou a atenção. O estranhamento foi ainda maior porque o jogador, um dia antes, foi escalado para disputar a final do Estadual sub-20 (2 a 0), com o Londrina. O técnico Marquinhos Santos informou ontem que a decisão de não ter a promessa como opção para o segundo tempo contra o Leão não foi tomada por causa do Paranaense. Pesou contra o garoto sua situação física.

"O Primão vinha de contusão. O Deivid havia sentido um desconforto, o próprio Ruidíaz e o Primão voltavam de contusão. Eu não poderia levar duas ou três opções sob dúvidas", justifica o treinador, que previa um jogo duro no Recife.

"Por isso a decisão de ele fazer esse jogo [pelo time júnior]. Eu nem sabia que era a decisão do sub-20, mas foi importante pela competitividade, para que ele ganhasse ritmo e para que nós pudéssemos ver como estava o comportamento tático e físico", conta Santos. "Ele esteve bem o jogo, mas foi retirado aos 20/2º porque não suportou fisicamente, justamente por causa dessa transição", finaliza.

O Coritiba aposta e precisa da retomada da tradicional força do Couto Pereira para afastar-se do rebaixamento. Quatro dos cinco próximos jogos do clube serão no Alto da Glória, contra São Paulo, Ponte Preta, Bahia e Náutico. A oportunidade seria a ideal para aproveitar o apoio das arquibancadas, não fosse o desastroso retrospecto em seu território nesta temporada. Situação incomum que ajuda a empurrar o time para a rabeira da tabela.

Atualmente, o Coxa tem o sexto pior aproveitamento como mandante entre os 20 times que disputam o Nacional. Com seis vitórias, cinco derrotas e um empate, a equipe do Alto da Glória só tem desempenho caseiro melhor do que Bahia, Palmeiras, Figueirense, Atlético-GO e Cruzeiro.

Os 52,7% conquistados em casa nesta edição do campeonato representam o pior desempenho do Coxa até a 26.ª ro­­dada na era dos pon­­tos corridos, que começou em 2003. Neste período, o Alviverde disputou sete campeonatos da Série A, in­­cluindo o atual, e os piores aproveitamentos tinham sido em 2005 e 2009 – anos em que o time foi rebaixado –, com 53,8%. O melhor foi no ano passado, com 69,2%.

Cenário insustentável na briga contra o rebaixamento. "Sem dúvida nenhuma [tem de mudar o aproveitamento em casa]", admite o técnico Marquinhos Santos. "Nós perdemos muitos jogos no primeiro turno em casa. Não se pode desperdiçar tantos pontos assim em uma competição tão nivelada como é o Brasileiro", adverte o comandante alviverde.

Algo que já foi entendido pelos jogadores, que estavam no clube nos reveses em casa para Botafogo, Sport, Fluminense e Corinthians. O último, para o Santos, já ocorreu sob a liderança de Mar­­quinhos Santos.

"As derrotas que já foram eu não penso mais, até mesmo porque nós não podemos mudar", argumenta o volante Willian, aproveitando o momento para clamar pelo incentivo das arquibancadas. "Temos de fazer a nossa casa ser um ponto forte, principalmente nesse momento difícil que estamos passando, e, com o apoio da nossa torcida, reverter esse quadro da tabela", argumenta.

Mas como jogar nestas partidas para garantir as esperadas vitórias? Essa resposta coube ao goleiro Vanderlei. "Não tem outro [comportamento] que não seja partir para cima dos adversários", avisa. "Se não ganharmos os jogos e ficarmos enrolando para as últimas rodadas, vai ser difícil. Nós sabemos que destes cinco jogos, sendo quatro em casa, com certeza temos de fazer quatro vitórias", resume. Agora "só" basta fazer o discurso tornar-se prática.

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