O atacante inglês naturalizado turco, Kazim Richards, hesitou em aceitar a camisa 10 no Coritiba , sem utilização no clube desde a aposentadoria do meia Alex, no final de 2014. Antes de topar o desafio, o novo reforço coxa-branca revelou que pediu a ‘bênção’ do ídolo alviverde.
“Todos queriam me dar a 10 no clube. Para mim este é um gesto incrível. Mas, primeiro, não sabia se aceitava porque essa camisa deveria estar aposentada”, explicou Kazim em sua apresentação oficial, no CT da Graciosa, na tarde desta quinta-feira (9).
“Antes de aceitar perguntei para o Alex se podia usar essa camisa. Não porque sou uma criança, mas porque respeito alguém que foi meu capitão e vi trabalhar todo dia. Ele me deu a sua bênção, então foi uma decisão fácil de tomar”, prosseguiu o atacante de 29 anos, que atuou junto com Alex no Fenerbahçe, da Turquia, entre 2007 e 2010.
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O novo atacante coxa-branca evitou comentar as polêmicas em que esteve envolvido durante a carreira. Em 2013, quando jogava pelo Blackburn Rovers, foi acusado de homofobia ao responder ofensas de uma torcida adversária. Já no começo de 2016, o Feyenoord, clube que defendia na Holanda, o suspendeu por duas semanas após o jogador ameaçar um jornalista.
“Eu nunca tive nenhum problema jogando futebol. Isso nunca foi problema. Meu estilo é diferente porque luto até o último segundo, ganhando ou perdendo, e algumas pessoas às vezes não gostam disso”, justificou.
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Casado com a brasileira Mariana, Kazim afirma realizar um sonho ao atuar no futebol do país, garante que se adapta facilmente a diferentes culturas e descreveu seu estilo de jogo. “Posso trazer coisas diferentes para o time. Eu sou um vencedor. Eu odeio perder mais do que amo ganhar.”
Edinho
O volante Edinho, que chegou do Grêmio envolvido na troca que enviou Negueba para o time gaúcho, foi apresentado ao lado de Kazim. “Estou motivado para dar o meu melhor”, disse.
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