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O técnico Pachequinho terá muito trabalho para corrigir a fragilidade da defesa coxa-branca. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
O técnico Pachequinho terá muito trabalho para corrigir a fragilidade da defesa coxa-branca.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Dono da pior defesa do Brasileiro após nove rodadas, com 17 gols sofridos, o Coritiba ainda não conseguiu resolver os graves problemas mostrados pelo seu sistema de marcação. Entre as falhas, as principais são os gols levados no segundo tempo – principalmente nos 10 últimos minutos das partidas –, os espaços encontrados por adversários na área e a falta de cobertura pelo meio da defesa.

"Perigo na pequena área"

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Os lapsos defensivos que vêm minando a campanha do Coritiba fizeram a equipe sofrer quatro viradas, contra América-MG, Chapecoense, Corinthians e Santos, além de perder pontos em casa, como no empate com o São Paulo.

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"Falha na proteção deixa área vulnerável"

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A estatística negativa que mais chama a atenção são os gols sofridos na segunda etapa. São 12, ou 70% das bolas que acertaram a rede alviverde. Com a queda de produção do sistema na etapa complementar das partidas, a equipe não consegue segurar a pressão e acaba desperdiçando placares favoráveis.

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"Quando o gol sai pelo meio"

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Das quatro viradas sofridas no Brasileiro, em duas, contra Corinthians e Santos, a equipe até chegou ao segundo tempo em vantagem, mas não conseguiu conter o adversário.

Além de desperdiçar pontos, a queda de produção defensiva alviverde no segundo tempo complicou jogos em que tinha vantagem no placar, como em jogos contra São Paulo e Sport. Um agravante são os frequentes gols tardios sofridos pela defesa do goleiro Wilson.

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São cinco gols sofridos 10 minutos antes do apito final. Contra o clube do Morumbi, o Coritiba sofreu o empate faltando 10 minutos para acabar o jogo. Nas derrotas para Corinthians e Santos, o Coxa levou a virada no último lance.

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Um dos motivos que mais tem feito o arqueiro reclamar é a fragilidade na proteção à meta. Na partida de sábado (18), no Independência, o arqueiro voltou a se queixar da presença de adversários livres na área, como já havia acontecido diante de Sport e Palmeiras. Situação que é crônica. Dos 14 gols sofridos com a bola rolando – os outros três foram de pênalti –, 10 foram marcados de dentro da área. Cinco dos quais tiveram arremate de ainda mais perto: dentro da pequena área. Os outros 4 foram de longa distância.

Outro motivo do baixo aproveitamento defensivo alviverde é a facilidade que os adversários encontram em avançar pelo meio. Oito gols sairam em lances originados no meio, enquanto cinco vieram em bolas da esquerda e quatro da direita.

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