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Técnico Marquinhos Santos terá de fazer valer o bom rendimento no Couto para livrar o Coxa | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Técnico Marquinhos Santos terá de fazer valer o bom rendimento no Couto para livrar o Coxa| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Quanto mais perto do fim do campeonato, maior a façanha que o Coritiba precisa alcançar para fugir do rebaixamento. Desde 2003, quando o Brasileirão passou a ser disputado por pontos corridos, dos que ocupavam a lanterna restando nove rodadas para o fechamento – atual situação do Coxa –, somente dois se salvaram. Nove tiveram o trágico destino da Série B.

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Quando o Nacional passou a ter 20 times, em 2006, apenas o Fluminense, em 2009, conseguiu escapar da Segundona, exatamente no jogo que rebaixou o Alviverde na quebradeira no Couto Pereira. O outro lanterna que se salvou foi o Grêmio, em 2003, com a ressalva de que naquele ano o campeonato tinha 24 equipes e só dois caíam.

Pelo menos a favor do Coxa está a diferença em relação ao primeiro time fora da zona da degola, que hoje é de dois pontos e nunca foi tão pequena desde que o Nacional começou a ser disputado nesse formato. A menor distância após a 29.ª rodada tinha ocorrido em 2008, quando o Ipatinga estava a três pontos do Fluminense, mas mesmo assim acabou disputando a Segunda Divisão na temporada seguinte.

Por outro lado, poucos viveram uma situação tão desesperadora como o Náutico no último Nacional, que já nessa fase da competição precisava de 17 pontos para sair da ZR. Revelado no Coritiba, o meia Tiago Real estava no time pernambucano nessa época e aprendeu algumas lições que podem ser usadas pelo Alviverde.

"Nessa situação o psicológico pega muito, então tem de tentar não sair perdendo. Isso faz toda a diferença. Parece que o esforço para fazer um gol e empatar é o mesmo que fazer três gols", argumentou o meia, atualmente no Goiás e que tem contrato com o Palmeiras até o final de 2016. Tiago Real ainda lembrou que complicou o fato de o Náutico ter problemas financeiros e divergências entre jogadores e diretoria. Cenário parecido no Coxa.

A situação alviverde pode não ser a pior de todas. Porém, ao analisar outros times que estavam nesse momento com os mesmos dois pontos a menos que o primeiro fora da ZR, a notícia também não é animadora. Das 10 equipes que passaram por isso desde 2003, seis foram rebaixadas. Quatro conseguiram escapar.

O Coritiba agora tem a oportunidade de diminuir ainda mais essa diferença e até sair da região da degola com dois jogos em casa: amanhã contra o Botafogo e sábado contra o Grêmio. Hoje, segundo o matemático Tristão Garcia, o Alviverde tem 71% de chance de ser rebaixado e precisaria de cinco vitórias e dois empates nos nove jogos restantes para se garantir na Série A.

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