Robinho participou dos dois gols marcados por Alex no jogo de domingo contra o Santos| Foto: Brunno Covello / Gazeta do Povo

O caminho de Robinho para o banco de reservas estava desenhado na pré-temporada do Coritiba em Foz do Iguaçu, durante o mês de janeiro. Com Bottinelli e Alex no elenco, ele seria apenas mais uma opção para o segundo tempo. Mas, passados quase sete meses, o jogador subverteu o que era a lógica e se tornou um dos principais jogadores do Coxa do técnico Marquinhos Santos.

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Tanto não estava nos planos dos 11 iniciais que fez parte do alternativo time coxa-branca que jogou as primeiras rodadas do Paranaense. Mas o desempenho agradou o treinador e fez com que o meia seguisse jogando mesmo após os titulares voltarem à ativa. Não por acaso, só não jogou mais partidas no ano do que o goleiro Vanderlei - 33 contra 30.

Com tantos jogos, era natural que o rendimento caísse em algum momento. E foi justamente durante as primeiras rodadas do Brasileiro que isso ocorreu. Muitos erros de passe e pouca participação nas jogadas de criação deixaram o jogador na berlinda, ainda mais com a iminente volta de Bottinelli ao time - o argentino entrou no lugar de Robinho em três jogos.

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Nada disso, porém, tirou a confiança de Marquinhos Santos no jogador. "Não tive tantas oportunidades no ano passado, mas neste ano, na pré-temporada, ele falou que quem estivesse melhor iria jogar. Nas primeiras rodadas [do Brasileiro] não fui bem e concordo com as críticas. Mas o Marquinhos confiou em mim, no que fiz no Paranaense", comemora Robinho.

Não foi só a confiança do treinador que manteve o jogador no meio de campo coxa-branca. A parada para a Copa das Confederações foi fundamental para que ele recuperasse o fôlego.

E com a confiança de que vai seguir entre os titulares até o final. "Estava precisando de um descanso porque joguei quase todos os jogos do Paranaense. Essa parada foi importante e voltei com tudo. Tenho certeza de que vou dar sequência até o final do campeonato como titular", projeta.

O momento está a favor dele. No empate por 2 a 2 com o Santos, domingo, na Vila Belmiro, foi o grande coadjuvante de Alex, autor de dois gols. Fez o corta-luz que deixou o camisa 10 na cara do goleiro Aranha no primeiro e deu o passe para o segundo - já havia feito um corta-luz muito parecido no início do jogo antes de Alex finalizar na trave.

Na comparação, já ultrapassou todos os números do ano passado. Foi titular em 12 partidas em 2012, diante das 30 deste ano. O número de gols foi na mesma proporção: seis na atual temporada contra os três do ano anterior.

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