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Polícia admitiu erro de posicionamento do efetivo na final do Cearense e promete rever os planos para a partida desta quarta-feira. | Jarbas OliveiraFolhapress/Folhapress
Polícia admitiu erro de posicionamento do efetivo na final do Cearense e promete rever os planos para a partida desta quarta-feira.| Foto: Jarbas OliveiraFolhapress/Folhapress

Com a invasão de campo e a briga generalizada ocorrida na final do Campeonato Cearense, no Castelão, no último domingo (3), a segurança para o jogo entre Fortaleza e Coritiba, pela segunda fase da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (6), virou motivo de preocupação. Apesar de não alimentarem uma rivalidade intensa e mesmo com a dificuldade geográfica que a torcida alviverde enfrentará para chegar à Fortaleza – mais de 3 mil km separam as duas capitais –, a Policia Militar Cearense deve reforçar o policiamento para o confronto.

Em entrevista coletiva concedida em conjunto pelos secretários de esporte e segurança pública do Ceará, na manhã desta terça-feira (5), o secretário de segurança, Delci Teixeira, admitiu erros na cobertura policial da final do Estadual e afirma que alterações no esquema de segurança dos jogos no Castelão estão em discussão na secretaria já para a partida desta quarta. “Realmente houve essa falha de posicionamento da Polícia dentro do gramado. O efetivo é sempre o mesmo em todos os jogos e nunca tivemos problemas. Mesmo assim, vamos rever nosso planejamento”, disse.

A hipótese de transferir a partida da arena que recebeu jogos da Copa do Mundo de 2014 para outro local chegou a ser cogitada, já que são necessários reparos nas cadeiras do estádio, mas foi descartada pelo secretário de esportes, Jeová Mota. “O Castelão está apto a receber jogos, mesmo com as cadeiras quebradas. A decisão do uso do espaço cabe ao clube e o Castelão está pronto para quarta-feira”, afirmou.

Para Mota, existe inclusive a possibilidade de obras para alterar a estrutura das arquibancadas, a fim de dificultar o acesso do público ao campo. “Pelo ocorrido, temos de pensar em um local para as torcidas organizadas, como também, por que não, repensar o acesso ao campo pelo setor inferior do Castelão”, concluiu.

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