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Vitória atleticana contra o Coxa de Alex (ao centro), maior ídolo alviverde, animou ainda mais a torcida presente no Érton Coelho | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Vitória atleticana contra o Coxa de Alex (ao centro), maior ídolo alviverde, animou ainda mais a torcida presente no Érton Coelho| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Jamais Alex tinha feito um gol em meio a tal anticlímax. A torcida alviverde contava os segundos para deixar o estádio, os atleticanos comemoravam a vitória sem dar atenção ao que acontecia no gramado e camisa 10 mandou uma bola na gaveta de Santos. Alex baixou a cabeça e caminhou de volta ao meio-campo, de onde Adriano Milczvski encerraria o clássico sem dar nova saída da bola.

Alex foi, na atuação e na não comemoração, um símbolo da atuação coxa-branca no clássico. Bem marcado, conseguiu criar duas chances apenas. Uma finalização fraca defendida por Santos, já com o Atlético em vantagem, e o gol que não vale para mais nada. Saiu em silêncio. Mas pouco acrescentaria a um discurso que equilibrou-se entre admitir erros, elogiar o rival e agarrar-se à vaga antecipada na final.

"Pode ter certeza de que na final vai ser diferente", disse Rafinha, único a jogar em um nível normal com a camisa alviverde. "Clássico é detalhe. Não pode errar tanto e jogar tão mal como nós. O Atlético teve mais vontade, mas a gente precisa entender que ainda tem a final", acrescentou Vanderlei.

O técnico Marquinhos Santos elogiou a eficiência rubro-negra e evitou aumentar o peso da derrota por ter sido para o time sub-23 do rival. "Do outro lado tem a camisa do Atlético e é Atletiba. Eles tiveram a entrega de um time que briga pelo título do returno", afirmou.

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