O Coritiba caminha para ter, dia 13 de dezembro, um bate-chapa para definir seu presidente entre 2015 e 2017. Visto como provável nome de consenso, o empresário Marcelo Almeida recusou o convite para disputar a presidência do clube. Após conversas com o meia Alex, de quem é amigo pessoal, dois conselheiros e dois ex-presidentes alviverdes, ele informou, via assessoria de imprensa, que compromissos empresariais e político-partidários o impedem de assumir qualquer responsabilidade no Alto da Glória. Almeida concorreu ao Senado pelo PMDB e teve a terceira maior votação.
A decisão desencadeou uma série de movimentos políticos no Coxa. O empresário Ricardo Guerra, desde o início do ano no mesmo grupo de Almeida, decidiu não mais participar da eleição. Está fora de composição de qualquer chapa e também não apoiará ninguém.
É um caminho diferente do seguido pelo grupo de Ernesto Pedroso, José Fernando Macedo, Paulo Thomaz de Aquino e Eduardo Jaime. Ontem mesmo, eles retomaram a busca por um cabeça de chapa. Certo é que não há possibilidade de composição com o atual presidente, Vilson Ribeiro de Andrade.
"Fiquei surpreso [com a recusa do Marcelo]. Tinha convicção de que a candidatura seria uma boa para o Coritiba e para ele", disse Pedroso. "Vamos buscar um plano B. Mas tem de ser essa semana, para dar tempo de montar a chapa", prosseguiu. O prazo final para inscrição dos 160 nomes é 13 de novembro.
Vilson havia declarado, na semana passada, que desistiria da reeleição caso Almeida fosse candidato. Com o empresário fora da disputa, ele irá esperar a movimentação dos grupos políticos para tomar sua decisão. Se gostar do nome que for apresentado, sai da disputa. Se considerar "um aventureiro", monta chapa.
"Digo de coração que não estou pensando em eleição. Vou dar minha vida para tirar o Coritiba dessa situação de rebaixamento. É a única coisa que passa pela minha cabeça", garantiu o presidente.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas