Os três gols tomados na derrota para o Paraná escancararam a fase ruim da defesa do Coritiba. Em todo o primeiro turno do Estadual, a zaga coxa foi vazada apenas quatro vezes. Número superado nas cinco partidas do returno, quando seis bolas balançaram as redes de Vanderlei.
Mesmo ainda sendo a melhor defesa da competição, ao lado da do Londrina, com dez gols sofridos, a queda brusca preocupa Marquinhos Santos. "Temos de rever essa questão defensiva tanto na parte individual quanto na coletiva para ter um crescente na competição", comentou técnico, após o revés de domingo.
O treinador ainda procura a melhor formação para o setor. Variou entre o esquema com dois zagueiros , considerado o ideal por Marquinhos ou três. O Coxa iniciou o Estadual no 4-4-2. Dessa maneira, entrou em campo quatro vezes e tomou apenas um gol, na vitória sobre o Paranavaí, por 4 a 1.
A partir do quinto jogo, no entanto, Marquinhos optou pela entrada de um terceiro zagueiro. Sete duelos se seguiram, até o término do turno, e o time levou três gols.
Na abertura do returno, o comandante alviverde resolveu voltar ao 4-4-2 e acabou amargando outros três tentos em dois jogos. Diante disso, visando conter o "vazamento", retomou o 3-5-2, empregado nas últimas três partidas. O Coxa passou incólume por J. Malucelli e Cianorte, até a derrota para os paranistas.
Um jogador passou por toda essa inconstância de formações. Volante de origem, mas acostumado a ser zagueiro, Chico foi titular em 12 das 16 partidas da disputa. Leandro Almeida iniciou em 9 e Pereira em 8.
Contra o Tricolor, Pereira foi expulso e desfalca o Alviverde diante do Nacional, amanhã, às 22 horas. Motivo que obrigará Marquinhos a mexer novamente na zaga.
Enquanto isso, a equipe espera pela recuperação do zagueiro Emerson, destaque do setor desde 2011, quando foi contratado. O jogador está afastado desde julho do ano passado por causa de uma lesão no pé direito. Ele, porém, só deve voltar em dois meses. "Ele está fazendo trabalhos físicos, de corrida, deslocamento etc. Ainda deve levar um tempo para ser liberado", diz o médico do clube Lucio Ernlund.
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