A primeira impressão do Coritiba em 2016 não foi das melhores. No empate em 1 a 1 com o Foz do Iguaçu, neste domingo (17), no Estádio ABC, ficou clara a necessidade do time melhorar o aproveitamento ofensivo, tanto na criação das jogadas, quanto nas finalizações em gol. No primeiro tempo do jogo-treino, por exemplo, o time não concluiu uma vez sequer.
A baixa produtividade, pelo menos neste primeiro teste, tem explicação. Segundo o técnico Gilson Kleina, o foco dos trabalhos de pré-temporada até agora foi para o setor defensivo. “Essa semana priorizamos a linha de quatro e o posicionamento dos zagueiros e volantes, com a cobertura dos laterais e eventuais saídas para contra-ataques. Agora, na semana que vem, vamos focar mais o ataque”, afirmou.
O time começou jogando com a mesma formação da temporada passada, com Juan, Thiago Lopes, Kléber e Negueba no setor criativo/ofensivo. “Hoje pudemos entender o posicionamento dos atacantes e sabemos que temos jogadores mais agudos e meias-atacantes. Vamos ver se melhoramos nesse quesito, afinal para conquistar temos que criar e finalizar mais. Futebol se faz com gols né?”.
Durante o treino foram testados outros jogadores do meio para frente – todos os jogadores do grupo que está em Foz participaram do treino. Leandro e Vinícius, recém-contratados do Palmeiras, jogaram, mas não conseguiram produzir muito. Dudu, Zé Rafael, Guilherme Parede e Evandro conseguiram melhorar o ataque, tanto que construíram a jogada do gol de empate do Coritiba marcado por Zé Rafael.
O time ainda sofrerá modificações até a estreia no Paranaense, dia 28, contra o Cascavel. Mas Kleina acredita na manutenção da base da temporada passada, inclusive no ataque, para manter o máximo de entrosamento no início das disputas. “Nos treinos vamos testar algumas mudanças para analisarmos as formações, mas não foge deste esboço. Temos que ter o mínimo de entrosamento e, com as observações que fizemos, teremos muitas opções táticas”, explicou.
O desempenho preocupou parte dos torcedores que compareceram ao Estádio ABC. Para o coxa-branca Vacy Álvaro a situação preocupa. “Estamos bastante preocupados neste ano também. Pouco foi mudado e o time não teve a reposição à altura dos que saíram, como Rafhael Lucas e o Henrique Almeida”, disse. “Serve de alerta, pois a finalização preocupa. O Kléber ainda está devendo muito”, acrescentou o torcedor.
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