O atacante Neto Berola é uma das esperanças de reação do Coritiba na temporada.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Menos dois meses após iniciar a temporada, o Coritiba chega na 8.ª rodada do Estadual para enfrentar o Toledo, domingo (19), às 16h, no 14 de Dezembro, sob o momento de maior de pressão do ano.

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O clube vem de empate na última rodada contra o J. Malucelli, no Couto Pereira, mas não é apenas o resultado ruim diante do caçula da capital que causa tensão no Alto da Glória.

TABELA: Confira a classificação do Paranaense

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O Coxa amarga o pior início de ano entre os clubes da Série A com 44,4% de aproveitamento em nove jogos. Foram três vitórias, três empates e três derrotas, sendo uma delas para os reservas do rival Atlético. O setor ofensivo também tem a pior marca entre todos os times da Primeira, e Segunda Divisão, com apenas sete gols marcados.

FICHA TÉCNICA: Veja as prováveis escalações de Toledo e Coritiba

A falta de calendário também é um problema, já que o Coxa só tem o Paranaense e a disputa do Brasileirão até o fim do ano. Na Copa do Brasil, após passar sufoco para se classificar com um empate contra o Vitória da Conquista, o Alviverde foi eliminado pelo ASA de Arapiraca com derrota por 2 a 0 em pleno Couto Pereira. A eliminação custou o cargo do técnico Paulo Cesar Carpegiani.

Três semanas se passaram e a diretoria ainda não anunciou o substituto. O auxiliar Pachequinho segue no comando do time, mas não será efetivado. O profissional diz acreditar que o cargo de interino sofra até mais pressão do que a posição de treinador.

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“Acredito que seja pela ligação e por ter mais tempo na cidade. Recebo mensagens no meu celular de cobrança. Acho que a cobrança vem mais cedo”, admite Pachequinho. “Com relação aos jogadores, eles têm a consciência da importante que tem esse Paranaense. Em nenhum momento vamos abaixar a cabeça”, promete.

TOP 5: problemas que explicam o momento ruim do Coritiba

Fora de campo, a eleição presidencial no fim do ano já agita precocemente o Alto da Glória. O atual mandatário, Rogério Bacellar, afirmou que não irá concorrer à reeleição. A oposição “velha guarda” do clube, por sua vez, deve lançar o médico João Carlos Vialle como candidato, sendo apoiado pelo ex-presidente Jacob Mehl.

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