Alviverdes
Dúvidas
O atacante Geraldo e o volante Willian são dúvidas de Tcheco para o jogo contra o Botafogo. O primeiro sente dores na coxa direita, enquanto o volante, as costas. Ambos precisaram ser substituídos contra o Internacional, domingo, e serão reavaliados ao longo da semana. Caso não joguem, os prováveis substitutos serão Julio César e Germano, respectivamente.
Esquema
Tcheco vai começar hoje a montar o time que pega a equipe carioca. A principal dúvida é se mantém o esquema com três zagueiros. Com Leandro Almeida suspenso e a necessidade da vitória, o treinador cogita mudar a formação para soltar mais o meio de campo. De qualquer forma, ele quer uma equipe ofensiva contra o Botafogo. "Com dois ou três zagueiros, temos de movimentar mais o nosso ataque no jogo", disse.
A possibilidade de o Coritiba ser rebaixado já no domingo, na partida contra o Botafogo, às 17 horas, no Couto Pereira, fez o técnico interino Tcheco intensificar o trabalho emocional do elenco, dispensando inclusive o auxílio de uma profissional especializada na área. Tudo reflexo da importância da partida uma derrota, combinada a vitórias de Portuguesa, Criciúma e Fluminense, além de um empate do Bahia, jogariam o Coxa para a Série B com uma rodada de antecedência.
Desde que assumiu o Alviverde, há dez dias, Tcheco tem atacado principalmente o aspecto psicológico do grupo. Já sentiu diferença de ânimo, tanto na partida contra o Internacional empate por 0 a 0 em Caxias do Sul, domingo quanto no dia a dia, mas ainda sente que há muito o que fazer, especialmente para tirar o nervosismo dos jogadores antes da "partida do ano", expressão que ele fez questão de reforçar.
"Tem sido exaustivo fora de campo, mas consegui passar algumas mensagens. É mais uma semana assim. Independentemente da forma que vamos entrar taticamente, a parte emocional vai ser muito importante. E essa é ainda mais importante", analisou Tcheco.
Para ficar mais próximo dos comandados, ele até dispensou o trabalho diário da psicóloga do clube, Flávia Focaccia, que vinha comandando atividades e acompanhando o plantel desde o início da queda de rendimento no Brasileirão.
Agora todas as ações motivacionais e o contato direto estão centralizados no interino, que até brincou com a situação de ter assumido o papel mais de "psicólogo" do que propriamente de técnico de futebol. "Nesta semana que estive à frente do Coritiba, tive de resolver algumas situações e ganhei adiantado uns seis meses de cabelo branco."
Rebaixamento é assunto proibido dentro do Alto da Glória. Essa, aliás, é uma das frentes que Tcheco tem trabalhado, de deixar de lado as estatísticas e a recente campanha ruim. A ordem é pensar daqui para frente, vencer o Botafogo para, quem sabe, chegar à última rodada com certa tranquilidade para confirmar a permanência na elite.
"Em momento algum o rebaixamento passou pela minha cabeça", afirmou o zagueiro Chico. "O Tcheco tem mostrado que temos qualidade, que ele confia no grupo, que não lideramos o campeonato por acaso. Ele está tentando resgatar a mesma confiança que tínhamos no início do campeonato", acrescentou.
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