Eliminação em campo, pressão no treinador. A lógica, típica do futebol brasileiro, surgiu no Couto Pereira antes mesmo do apito final que decretou a queda do Coritiba na Copa do Brasil. O empate por 2 a 2 com o Juventude transformou as arquibancadas em foco de protesto contra o técnico Gilson Kleina e contra a equipe, que não teve forças para reverter o 1 a 0 sofrido fora de casa.
Além de evitar reclamação por causa das críticas dos coxas-brancas, Kleina até concordou com a insatisfação generalizada. “A cobrança o torcedor tem de fazer. O que a torcida já demonstrou para nós, não podemos esquecer. Claro que uma eliminação precoce é triste e doida”, lamentou o comandante, que já não era uma unanimidade no Alviverde desde a sua contratação, no final do ano passado, mas que ganhou um período de paz com a boa fase vivida do meio para o fim do Estadual.
Para piorar, essa não é a primeira eliminação do Coritiba sob o comando do técnico em 2016. Na Primeira Liga e na final do Paranaense o time já tinha fracassado.
Diante disso, o treinador relativizou as eliminações, lembrando que até o Corinthians, atual campeão brasileiro, já caiu em duas competições nesse ano, na Libertadores e no Paulista. Diz ainda que no Timão se fala em reformulação e que o mesmo tem de valer para o Coxa. Além disso, o treinador valorizou a equipe adversária ao ser questionado sobre a queda diante de um time da Terceira Divisão nacional.
“Eu não vejo um time de Série C, eu vejo o vice-campeão gaúcho, que é um campeonato dificílimo”, falou Kleina.
“Agora é passar para os atletas que eles têm condições, focar definitivamente no Brasileiro e reunir o maior número de jogadores para montar um time contra o Santos [às 11 horas de domingo, fora de casa]”, resumiu o treinador.
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