O Paranaense 2013 é o primeiro título de Alex pelo Coritiba. Dezoito anos depois de estrear com a camisa alviverde, o camisa 10 pode agora se auto-intitular definitivamente ídolo do clube, status que o jogador renegava por nunca ter conquistado um título por seu time de coração.
Alex confirmou sua paixão pelo Coxa - que nunca escondeu nos 16 anos em que ficou fora do clube - no fim de 2012, quando dispensou propostas de Cruzeiro e Palmeiras, onde também é ídolo, para retornar ao Couto Pereira.
A participação do meia no Estadual começou na quarta rodada do Estadual. Jogo difícil contra o J. Malucelli no Couto. O 0 a 0 persistiu até os 10 minutos do segundo tempo, quando o Menino de Ouro mostrou a que vinha com uma das principais qualidades de seu futebol: as assistências. Alex cobrou falta na cabeça de Arthur e deu grande contribuição para a conquista dos três pontos.
O primeiro gol veio na sétima rodada. De cabeça, o meia garantiu o empate em 1 a 1 com o Arapongas e a invencibilidade do Coritiba, que começava a arrancada para a conquista do primeiro turno.
No Estádio do Café, onde marcou o primeiro gol como profissional, contra o Matsubara, Alex foi fundamental na decisão do turno com o Londrina. O empate bastava para o Coxa garantir um lugar na final, mas aos 19 minutos o ídolo garantiu o gol da vitória por 1 a 0.
No segundo turno, o Coxa atuou abaixo do esperado, mas o camisa 10 se destacou ainda mais. Foram 11 bolas nas redes dos adversários nos oito jogos em que atuou no returno, o que contribuiu para ele se consolidar como artilheiro do campeonato.
Para coroar o título, faltava a final. Na primeira partida contra o rival Atlético, empate em 2 a 2 na Vila Olímpica, o próprio meia classificou sua atuação como "horrível".
Mas existia um Couto Pereira. E existia um craque. Na grande final, Alex brilhou diante da torcida. Marcou dois gols e garantiu a vitória por 3 a 1.
Alex provou que merecia realmente um lugar no hall da fama coxa-branca. Posição que, para torcida, ele já ocupava há muito tempo.